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Sábado - 19 Julho 2025

A Saudade do Fado que emigrou – “Só quem conhece a Saudade, Sabe o que estou sofrendo.”

Destaques

Poucas Palavras de Johann Wolfgang Von Goethe – porém, descrevem o que é o Fado da Saudade. Quem deixa o seu País ou decide emigrar, leva na Alma, Mente e no Coração a Saudade e o Pensar na Ilusão do Regresso. Muitas vezes significa “Emigrar é não voltar”.

Cada Biografia é diferente. Hoje existe ao lado da Emigração Modesta, a Emigração Académica. Ambas procuram Além-Fronteiras melhores Vidas. Nem sempre se consegue caminhar no meio de um Roseiral. Mais vezes acontece, que o passeio se apresenta no meio de Espinhos, sem encontrar uma única Rosa. Apesar da Vida sonhar não é Poesia. Por conseguinte reza, para que a Viagem se revele um Caminho de Sucesso.

Dia 10 de Junho conta a História dos Nacionais e dos Emigrantes, assim como da Língua Materna. Idioma, que Luís Vaz de Camões conseguiu com a sua magnífica Obra “Os Lusíadas” consolidar. Um Idioma, que ofereceu ao Mundo o Fado. Um Quadro, que recorda a “Mala de Cartão” e o “Salto”. Sonhos que no fim sentenciaram a Vida da Lusodescendência, que vive entre várias Culturas e diferentes Vidas com a expetativa de um dia encontrar o seu Cantinho no Mundo com a Identidade Lusófona no meio do Cosmopolitismo. Descendência é o Legado dos Pais e Avós, mas a Pátria procura-se entre as Raízes e os Países de Acolhimento. Portugal, Emigração e Poesia do Réquiem à Glória.

Um festivo Dia – mas também um Dia para refletir sobre o Passado, a Influência da História, o Presente que vive em diferentes Países diferentes Vidas, e o Enigmático Futuro, que não levanta o Véu, para responder à pergunta, para qual somente o Destino conhece a resposta:

“Regressar ou ficar?”

Guitarra Portuguesa a recordar, Xaile Preto a resguardar.

O Fado Lusitano para o Mundo cantou

Um dia o Fado pensou –

Para Além-Fronteiras viajou.

Desejava encontrar a Verdade

E conhecer a Saudade.

Quando ao Estrangeiro chegou.

Por Terras Desconhecidas caminhou.

Para o Mundo inteiro cantou.

Do seu Portugal contou.

Um Dia com Tristeza acordou.

A Verdade enfrentou:

Emigrante tens razão.

Emigrar –

É levar Saudade no Coração.

A Ilusão do Regresso conheceu.

O Fado Xaile Preto ofereceu.

Lenço Branco do Adeus.

Fé no Poder de Deus.

A Guitarra Portuguesa chora.

Voltar –

Chegou a Hora.

Um Dia o Fado rezou:

À Sua Pátria regressou

Fim

Isalita Pereira

Jornal Comunidades Lusófonas
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