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Sábado - 8 Fevereiro 2025

Agências da ONU dizem que Europa e Ásia devem dar prioridade à saúde das crianças

Destaques

UNICEF/Zhanara Karimova – Um terço das crianças do ensino básico nas áreas analisadas vive com sobrepeso ou obesidade

Diretores regionais da OMS e Unicef falam de esforços estagnados para desacelerar mortalidade infantil; um em cada quatro menores lida com questões de saúde mental; déficit nas vacinações contra o sarampo deve levar milhões a ter dificuldades de desenvolvimento.

O progresso conquistado na redução da mortalidade infantil nas regiões da Europa e Ásia Central está a ser revertido ou estagnado.

A constatação é da diretora regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, para a Europa e Ásia Central, Regina de Dominicis, e do diretor regional da Organização Mundial da Saúde para a Europa, OMS, Hans Kluge.

Crise na saúde e no futuro de sociedades

Em artigo da revista médica The Lancet, os dois representantes pedem ações urgentes no meio de uma crise em duas dimensões: na saúde e no futuro de sociedades.

OMS – Taxas de imunização estagnaram e os surtos de sarampo nas duas regiões estão a reaparecer

Os chefes regionais da OMS e do Unicef apontam cinco áreas de foco em favor da saúde e bem-estar de crianças e adolescentes. A prioridade é investir em intervenções precoces cujos benefícios podem durar pela vida.

Dados relacionados à Europa e Ásia Central ilustram que as preocupações com a saúde mental das crianças dobraram desde a pandemia da Covid-19, sendo que um quarto das crianças é afetada pelo problema.

Investimento na saúde

As taxas de imunização estagnaram e os surtos de sarampo nas duas regiões estão a reaparecer. Pelo menos 5 milhões de menores correm o risco de ter dificuldades de desenvolvimento.

UNICEF/Aleksey Filippov – Representantes convidam governos, sociedade civil e organismos internacionais para trabalhar por um futuro sustentável e saudável para crianças

Além disso, um terço das crianças do ensino básico vive com sobrepeso ou obesidade, o que reforça a necessidade de investir na saúde dos menores.

Outra sugestão é promover o cuidado e a proteção com ajuda médica de qualidade e oferta de refeições escolares nutritivas. Os dois diretores defendem ainda a regulamentação sobre danos comerciais para proteger crianças do marketing de produtos não saudáveis.

Futuro sustentável e saudável

Ambos sugeriram ainda que seja reforçada a governança num processo envolvendo diferentes setores que alinhariam políticas de campos como saúde, educação, meio ambiente e sociais.

Apelando a uma ação imediata, o artigo pede que o progresso nessas áreas seja acompanhado, garantindo a responsabilização para que sejam preenchidas lacunas de dados e avaliado o impacto das políticas.

Os representantes convidam governos, sociedade civil e organismos internacionais para trabalhar por um futuro sustentável e saudável para crianças e adolescentes.

Jornal Comunidades Lusófonas
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