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Quinta-feira - 23 Janeiro 2025

Declaração de Cascais é aprovada para promover paz no mundo

Destaques

ONU News/Eileen Travers – O diálogo inter-religioso é fundamental para a paz, de acordo com líderes religiosos presentes no 10º Fórum Global da Aliança de Civilizações da ONU em Cascais, Portugal

Adoção acontece na reta final do 10º Fórum Global da Aliança para as Civilizações em Portugal; documento inclui ações em favor da paz, incluindo uso da inteligência artificial para impulsionar diálogo intercultural e inter-religioso.

Representantes globais, incluindo chefes de Estado e de governo, adotaram por unanimidade a Declaração de Cascais visando promover a paz perante uma realidade de guerra em locais como Gaza, Ucrânia, Líbano ou Sudão.

ONU/Carlos Porfirio – Na sessão de abertura, o secretário-geral da ONU, António Guterres, assinalou o contexto global de “tempos muito difíceis” e a necessidade de paz

O documento passou por unanimidade no 10º Fórum Global da Aliança para as Civilizações que se desdobra até esta quarta-feira em Cascais, Portugal.

Aumento da violência, antissemitismo e nacionalismo

A declaração, que tem o nome da cidade portuguesa que acolhe o evento, centra-se em soluções de futuro diante do aumento da violência, do antissemitismo e do nacionalismo.

Na sessão de abertura, o secretário-geral da ONU, António Guterres,  assinalou o contexto global de “tempos muito difíceis” e  a necessidade de paz nesse cenário.

A adoção da declaração é o ponto central do encontro global, que incluiu um fórum para jovens, um festival de cinema, uma celebração no Centro de Inovação Intercultural e painéis ao longo de todo o evento.

Guterres falou da necessidade de “vozes e ações a todos os níveis”  ao destacar o papel dos mais jovens para o mundo poder alcançar a paz.

Destaques da Declaração de Cascais

A declaração de 25 parágrafos aponta um conjunto de ações inovadoras em prol da paz, A atuação envolveria o recurso à utilização da inteligência artificial como ferramenta para promover o diálogo intercultural e inter-religioso, o combate à desinformação e ao discurso de ódio.

A Declaração de Cascais sublinha a importância do diálogo entre gerações, o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos, bem como o desporto e o reforço do papel das mulheres como negociadoras e mediadoras da paz.

O documento aponta o compromisso dos líderes mundiais e os parceiros a enfatizar a necessidade de combater todas as formas de intolerância religiosa.

A declaração reconhece o papel central da educação inclusiva na promoção do diálogo, da paz e dos direitos humanos. Outro ponto ressaltado é o papel que os líderes religiosos podem desempenhar na mediação de conflitos e na cooperação para o desenvolvimento.

A declaração sublinha o impacto positivo que uma migração segura, ordenada e regular pode ter nos países de origem e de destino.

CCE – Centro de Congressos do Estoril acolhe o 10º Fórum Global da Aliança de Civilizações das Nações Unidas.

Foi enfatizada a recente adoção do Pacto para o Futuro, que defende um multilateralismo revigorado e a importância da voz dos líderes religiosos e das organizações religiosas na promoção de uma cultura de paz.

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou a urgência do encontro global em Cascais sublinhando que é “especialmente relevante num mundo que, mais uma vez, se encontra dominado pelo egoísmo, pela arrogância, pela intolerância, pelo isolacionismo”. 

*Sara de Melo Rocha é correspondente da ONU News em Lisboa. 

Jornal Comunidades Lusófonas
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