As novas obras serão colocadas em exposição no Café Brasileira em janeiro de 2025 enquanto as atuais obras serão objeto de restauro.
A Brasileira em Lisboa celebrou o seu 119º aniversário, e foram reveladas as obras de 10 artistas que venceram o concurso de pintura lançado pela marca e apoiado pelo programa Lojas com História, da Câmara Municipal de Lisboa.
No encontro de uma plateia de mais de mais de 150 pessoas o evento decorreu no MUDE – Museu do Design, em Lisboa, 10 artistas foram chamados ao palco para receber o prémio: Catarina Oliveira, Nelson Ferreira, Martim Vilhena, António Faria Costa, Margarida Costa, Isabella Fernandes, Catarina Mendes, Filipe Amaral, Sara Conde e Rui Braz.
Com este prémio que celebra o centenário da primeira geração de quadros, A Brasileira reencontra-se com as artes ao promover os novos valores no domínio das artes visuais, em particular da pintura, como foi também propósito do seu fundador, Adriano Telles, quando em 1925 ali colocou 10 obras de novos pintores. Para Tiago Quaresma, Administrador do Grupo O Valor do Tempo “Este é um exemplo de cruzamento entre Cultura e Economia, dois universos tantas vezes desencontrados, mas que quando se unem obtêm resultados espantosos”.
O evento contou com a presença e participação da Diretora do MUDE, Bárbara Coutinho, da Diretora Municipal da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Laurentina Pereira; da Diretora Municipal de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa, Margarida Figueiredo, do Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e da Secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro.
Ainda antes do anúncio do prémio, Catarina Carvalho, da Mensagem de Lisboa, moderou uma tertúlia que contou com a participação de Paulo Almeida Fernandes, historiador de arte e coordenador do serviço de Investigação e Inventário do Museu de Lisboa, e Maria de Aires Silveira, do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, ambos jurados do prémio.
Os restantes participantes foram convidados a expor as suas obras numa exposição coletiva no Museu do Pão, em Seia, em 2025.
Sónia Felgueiras
