“Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, a música que eternizou a cidade dos estudantes. Serpenteado pelo Mondego, o quinto maior rio de Portugal, reflete as colinas que o acompanham margens abaixo. Terras de monumentos históricos com uma universidade como uma das mais antigas do país, considerado património da UNESCO. Coimbra acolhe e sabe acolher, e para os que amam a natureza podem visitar ao longo do rio os seus jardins, onde as flores dão cor às margens e as paisagens circundantes. Muitas são as razões para ir visitar Coimbra, e para os mais pequenotes sempre se podem aventurar no país dos pequeninos. O país todo ele em versão minúscula, onde se pode tocar com as pontas dos dedos os monumentos mais imponentes de Portugal. Fica aqui registado também as iguarias que se podem encontrar somente em Coimbra, para lhes aguçar o apetite.
Coimbra foi reconquistada pelos cristãos definitivamente em 1064 por D. Fernando I, o Magno, ficando o governo da região entregue a D. Sesnando, que a reorganizou económica e administrativamente.
Os condados de Portucale e de Coimbra foram entregues ao conde D. Henrique pelo rei de Castela, D. Afonso VI, em 1096, assim como a mão da sua filha ilegítima Teresa. Com a morte do Conde D. Henrique, em 1112, fica D. Teresa como condessa de Portucale e de Coimbra, condados que, entretanto, se unificaram.
O filho de D. Henrique e D. Teresa, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal instalou-se com a corte em Coimbra, passando esta a ser a cidade sede do reino.
Coimbra foi, portanto, a primeira capital de Portugal. A cidade de Coimbra está intimamente ligada à fundação da nacionalidade, já que o primeiro rei, D. Afonso Henriques a converteu em capital do reino e assim se manteve durante os séculos XII e XIII.
Em 1290 o Rei D. Dinis criou a Universidade mais antiga do país e uma das mais antigas do mundo através do documento “Scientiae thesaurus mirabilis” que dá origem ao Estudo Geral, e que é reconhecido no mesmo ano pelo papa Nicolau IV. O Estudo Geral começa a funcionar em Lisboa, sendo transferido definitivamente para Coimbra em 1537, por ordem do Rei D. João III, após um período de migração entre estas duas cidades.
A Universidade de Coimbra, Alta e Sofia formam um conjunto arquitetónico que, desde 2013, integra a lista de locais reconhecidos como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Coimbra acolhe um património com um valor arquitetónico, cultural e natural de grande interesse que reflete os grandes momentos da história, não só de Coimbra, como de Portugal.
De acordo com o Censos de 2021) vivem no concelho de Coimbra 140.816 habitantes.
Coimbra é um Município aberto ao mundo com uma vertente cada vez mais orientada para a internacionalização e focada em clusters que são fortes e diferenciadores, como é o caso da Tecnologia e da Saúde”, A cidade detém um conjunto de competências alargadas, diversificadas e reconhecidas internacionalmente das quais se podem destacar a Universidade de Coimbra, o Politécnico de Coimbra, o IPN e o Coimbra iParque, que a tornam um território atrativo e competitivo.
Uma das principais características de Coimbra é a riqueza do seu património cultural e construído, assim como o seu património imaterial e uma programação cultural intensa e cosmopolita que torna a cidade um dos mais distintos polos culturais do país.
O Executivo Municipal trabalha para potencializar as características únicas e os talentos formados em Coimbra e para que o concelho de Coimbra seja a primeira escolha para os investidores e criadores de emprego, tirando partido dos “nossos excelentes sistemas de ensino e saúde, bem como da nossa centralidade geográfica, cosmopolitismo e de uma renovada capacidade de atração de pessoas de todo o mundo para aqui estudar, trabalhar e viver.” É claro o objetivo de tornar Coimbra um grande local para os jovens mais talentosos poderem expandir a sua energia e criatividade e concretizarem as suas ideias, com sólidas oportunidades de emprego e condições propícias para construir um futuro gratificante e aprazível, em que a educação, a atividade física e o lazer sejam de grande qualidade e estejam ao alcance de todos.
A classificação de Coimbra como património mundial há dez anos, aliada à atratividade do país enquanto destino, fizeram aumentar quase todos os indicadores do turismo na cidade.
A Câmara Municipal de Coimbra apresentou em 2023 a Estratégia para o Turismo de Coimbra que tem por base o Plano de Ação Turístico, que traça as orientações estratégicas para o desenvolvimento turístico da cidade nos próximos anos e propõe, entre outras medidas, a criação de um Coimbra Card, de um Museu da História da Cidade, de um espaço de criação artística, o reforço da sinalética turística e da rede WiFi. “Coimbra acolhe 125 nacionalidades dos 5 continentes pelo que é uma cidade profundamente cosmopolita e internacional, acolhedora e integradora.” Refere a autarquia.
Coimbra é detentora de uma vasta e única riqueza patrimonial concretizada ao longo de séculos. Igualmente atrativa é a paisagem natural de Coimbra, destacando-se os seus parques e jardins de significativo valor histórico e científico. A cidade dispõe do Convento de São Francisco, equipamento municipal de excelência, que, pela sua dimensão, pela última geração tecnológica dos seus equipamentos e pela visão da sua programação artística, desempenha um importante papel no desenvolvimento do território.
Elencam-se algumas razões para visitar Coimbra:
A Universidade de Coimbra, Alta e Sofia formam um conjunto arquitetónico que, desde 2013, integra a lista de locais reconhecidos como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
A cidade de Coimbra está intimamente ligada à fundação da nacionalidade, já que o primeiro rei, D. Afonso Henriques a converteu em capital do reino e assim se manteve durante os séculos XII e XIII.
O Fado de Coimbra é uma expressão musical única no mundo. Tocado e cantado pelos estudantes da Universidade é, segundo a tradição, protagonizado somente por homens. Do mesmo modo, para tocar e cantar Fado de Coimbra é preciso envergar a capa, que deve estar traçada.
Coimbra foi palco de uma das mais belas e trágicas histórias de amor que ainda hoje povoa o imaginário Português: o amor proibido entre D. Pedro de Portugal e D. Inês de Castro, uma nobre Galega.
Coimbra foi, desde sempre, um ponto de passagem privilegiado das elites letradas portuguesas, tendo sido responsável pela formação de várias gerações de escritores e outros intelectuais do mundo lusófono.
A doçaria de Coimbra tem raízes profundas, em grande parte por influência dos vários conventos e mosteiros que existiram na cidade. Exemplos disso são os Pastéis de Santa Clara ou as Arrufadas, bolo com selo de certificação regional. No que toca a doces recriados, é importante mencionar (e provar) o Pudim das Clarissas, os Crúzios, o Bolo de Santo António ou mesmo os Biscoitos Académicos, todos eles exemplos de revitalização de receitas ancestrais. Estas receitas que têm dezenas ou mesmo centenas de anos, receberam uma adaptação à cultura moderna, mantendo o sabor que tinham antigamente.
Coimbra tem um significativo número de emigrantes, espalhados pelo mundo. O regresso de emigrantes a Portugal é positivo e vai ao encontro dos objetivos do Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra. O desenvolvimento económico do concelho passa pelo aproveitamento e incremento de oportunidades que proporcionem condições para captar e promover novos investimentos, nacionais e internacionais, apoiar o investimento existente, atrair e manter talentos. Desta forma, pretende aumentar a competitividade do território, acelerar o crescimento económico e social de Coimbra, criar emprego e proporcionar novas oportunidades para todos.
