Nome: Pedro Xavier
Idade: 47 anos
Profissão: Empresário
Há quanto tempo está fora de Portugal: 42, com idas e vindas a Portugal.
Como é que faz para matar as saudades de Portugal: Para colmatar a saudade até 2023 antes de ser eleito Conselheiro de Portugal, ia pelo menos duas, três vezes por ano. No Verão e noutras épocas. A partir do momento em que fui eleito, vou com mais regularidade, pois tenho reuniões frequentes em Lisboa, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, vou a trabalho. Seja como for, tento ir pelo menos três, quatro vezes. Adoro Portugal, mas aqui também conseguimos matar um pouco as saudades, a nossa gastronomia está espalhada por Londres. Temos várias Associações que trazem aqui artistas portugueses, e ajuda a colmatar essa saudade.
Também sou fundador e Diretor-Geral da única rádio portuguesa aqui no Reino Unido, que teve início em 2020, a rádio Portuguesa UK, que mudou de nome para RT Lusa. Temos ouvintes espalhados por todo o mundo e temos tido uma aceitação muito boa. Isso também é uma maneira de matar saudades do nosso Portugal, e doutros portugueses que vivem nos quatro cantos do mundo, desde a Suíça até São Paulo, e indo a Macau, Indonésia, estamos em todo o lado.
Sou transmontano, de Bragança com muito orgulho. Na gastronomia sou um amante nato de bacalhau. Adoro qualquer tipo de prato de bacalhau, seja cozido, assado, grelhado, adoro! Diria mesmo que Bacalhau à lagareiro, talvez seja um dos meus pratos preferidos. A nossa gastronomia é tão diversificada e variada que é difícil dizer qual é o prato preferido. Como bom transmontano, gosto de alheira, e de enchidos em geral. Adoro as iguarias todas, e que só nos fazem bem ao colesterol!
Quando vou a Portugal de avião ou de carro e quando atravesso a fronteira, é uma sensação muito boa e indescritível. Aquela placa a dizer Portugal. As lágrimas vão sempre aos olhos, como estão a vir agora! Porque é um sinónimo de realização, estamos no nosso país. Aquele sol, o céu azul, que nem sempre temos aqui em Londres. Aquele cheiro a terra é inconfundível. Não sei como descrever, mas realmente, é disso que eu sinto saudade!
