O Jornal Comunidades Lusófonas, teve a oportunidade de falar com o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, pela ocasião do “II Congresso da CPLP”, naquela vila. Considera que é “um orgulho que estas conferências se realizem, bem como a escolha do lugar como anfitriã.” São eventos de forte impacto, que colocam Cascais no mapa dos grandes eventos e congressos.
O Presidente começou por dizer que se sente muito honrado, – porque a primeira cimeira – foi “aqui em Cascais, há 10 anos atrás, e é uma excelente ideia que se realize aqui a segunda e que venham outras mais”. “Acreditamos também que aqui, alargamos à Afroibero-Latinoamericana que é uma superpotência”, e no momento em que o mundo se encontra é uma mais valia.
De facto “esta relação que temos com países que falam português e que falam também espanhol”. “Acreditamos que temos muito a contribuir para o Mundo e para a estabilidade que é necessária, uma das grandes questões que também que só acabam por influenciar alguns destes conflitos, que tem a ver exatamente com as questões energéticas e como vimos agora, há bem pouco tempo, infelizmente, o que é que isso provocou e que está a provocar ainda no mundo.” Referiu o Presidente.
Por esse facto acreditam também com a esperança de que daqui pode sair também mais um farol, que tem esta componente em termos de ligações históricas, culturais, de um relacionamento de fraternidade, que possa também de alguma forma influenciar não só os povos, neste caso da CPLP, mas também a nível da expansão para o próprio mundo. E por isso “é com grande expectativa e esperança que também “recebemos esta cimeira.”
Uma mensagem aos portugueses emigrados pela diáspora e para os imigrantes da CPLP que se encontram aqui em Portugal?
“Aos nossos emigrantes é termos a noção, que de facto, são um enorme património que Portugal tem espalhado pelo mundo. Temos exatamente aqui em Cascais, o Concelho da Diáspora, que se reúne todos os anos, e que, com o qual temos vindo a trabalhar de uma forma muito próxima. E isso dá para perceber bem a força que a nossa diáspora também acaba por carrear para o próprio país, para aqueles que estão em cascais, nós somos um município que tem 80% de nacionalidades do mundo, e são residentes em Cascais”.
Ainda assim, “nós gostamos de dizer que em Cascais não há estrangeiros, porque estão todos devidamente integrados.”
Cerca de 23% da população, não nasceram em cascais, e destes 23%, a esmagadora maioria são de países de lingua portuguesa e, “somos um verdadeiro município que cumpre a própria CPLP no seu próprio espírito”.
“Também somos vice-presidentes da UCCLA”. Que é o correspondente ao nível dos municípios e, estão fortemente empenhado, como se costuma dizer, nalguns países africanos: “estamos perfeitamente engajados, em todo este processo. Temos que assumir a importância dos nossos países, ao nível do contexto mundial”.
