Teve lugar ontem no Salão Nobre da Casa da Ordem dos Médicos do Porto, pelas 17:30, o lançamento do livro do Cônsul Honorário da Guiné-Bissau, e Pediatra José Manuel Pavão. Estiveram presentes mais de meia centena de pessoas, amigos do autor do livro “Diversos e Dispersos”. A ocasião contou também com a presença do Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e mais dois amigos do autor.
O dinheiro angariado pela venda do livro reverterá na íntegra a favor da “Casa do Menino de Jesus de Pereira”, em Mirandela, que acolhe raparigas em situação de exclusão social. Cada livro tem um preço simbólico de 10 euros. Conta várias episódios de extratos de notícias de vários jornais, e fala de várias figuras públicas, desde Pedro Abrunhosa, Rui Moreira, Papa Francisco, António Guterres, atual Secretário-Geral das Nações Unidas, entre outras figuras conhecidas.
A apresentar o livro teve a palavra o Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e Carlos Magno. O segundo orientou a sua palavra a elogiar o amigo, dizendo que é um “interventor público de grande exemplo para os médicos mais jovens”, e que quem ler o livro “vai ter de fazer escavações”. Pois nem toda a gente está a par do seu conhecimento e experiência de vida e profissional.
O Presidente da Câmara do Porto, apresentou o autor como uma pessoa que estima muito. É um homem “culto e solidário e um médico humanista”, que está presente na “causa pública”, produziu inúmeros escritos, com gosto pelas artes, voluntariado, um especialista em cirurgia pediátrica, e foi deputado da Assembleia da República pelo PSD.
Colabora com a imprensa local, e ex-combatente, preocupa-se com o futuro de África. “É um cidadão com pensamento próprio e muito crítico.” Refere o autarca.
Rui Moreira não poupou adjetivos para descrever José Pavão, que no final destas duas intervenções, agradeceu a “todos os amigos estarem ali presentes, com casa cheia.”
José Pavão usou também palavras de Jorge Luís Borges, dizendo que “o livro é o instrumento do homem, do pensamento e memória”.
“O livro, só por ser livro é sagrado”, e que “nos reúne aqui”, referiu o autor. Foi uma hora de “conversa” na apresentação, que se seguiu um momento de descontração acompanhado com boa retórica e um bom vinho.
