A Festa de Vila Nova de Paiva que tem dado lugar este mês de agosto, ao mês do emigrante, veio dar uma nova vida a todos os que vivem em Vila Nova de Paiva e todos os repetentes que vêm de fora, que se têm regozijado de alegria por este dia. Nada ficou por fazer. Houve direito a arraial e festa pela madrugada dentro. E contou com a participação de Paulo Cafôfo.
A festa decorreu num ambiente de grande convívio, alegria, com o “matar saudades”, o revisitar a família e os amigos.
Estiveram presentes algumas centenas de pessoas oriundas de todo o Concelho, com enfoque, naturalmente, nos emigrantes da Queiriga, sempre os mais presentes neste dia do emigrante.

Quem animou, e muito, a festa foi a artista Romana, seguida da banda “Os Inseparáveis” que levou a festa por madrugada dentro.
Houve um lanche convívio para todos quantos se quiseram inscrever e participar. Um momento sempre importante de confraternização. Foi providenciado pelo Município através de um restaurante da localidade.
Ponto alto da festa
É difícil definir o ponto alto da festa pois foi mesmo um conjunto de actividades que fizeram deste, um dia memorável.
Começámos com a receção ao Senhor Secretário de Estado das Comunidades Paulo Cafôfo que connosco participou numa tertúlia interessantíssima sobre Portugal e a Diáspora. De facto, este foi um ponto altíssimo nas celebrações pois permitiu a troca de opiniões e a partilha de experiências de emigrantes, dos mais velhos aos mais novos, dos que lá ficaram com os que regressaram.
Foi uma novidade que apresentámos este ano e que será, por certo, para repetir.
Tivemos naturalmente a visita ao centro de memória das migrações “Queiriga mon amour”, no fundo o ex-libris da preservação da memória da emigração.
Seguiu-se uma missa campal, o lanche , e todo o convívio musical.
A cada ano que passa tem aumentado a adesão a este evento. A fixação definitiva da festa do emigrante na Queiriga também ajuda a esse facto, começa a enraizar-se o hábito de o dia do emigrante ser celebrado na aldeia mais francesa de Portugal. A aldeia que viu as pessoas partirem para França após o fecho das minhas de volfrâmio até ao começo da guerra colonial.
A Queiriga vive com e para o emigrantes, é uma alegria imensa ver o borbulhar de gente, muita dela jovem, na nossa terra, trazem vida, cor e alegria ao nosso “Querido Mês de Agosto.”
