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Domingo - 27 Abril 2025

FMI prevê crescimento económico de Timor-Leste este ano e no próximo

Destaques

UNICEF/Bernadino Soares – Uma menina de seis anos carrega água de uma fonte que fica longe de sua casa em Letefoho, Hatugau, município de Ermera, Timor-Leste


Fundo Monetário Internacional destaca aumento dos gastos públicos e forte crescimento do crédito; economia continua
pouco diversificada e altamente dependente do setor público, previsões apontam para contínua queda de preços dos alimentos no
país lusófono.

Na mais recente avaliação sobre Timor-Leste, o Fundo Monetário Internacional, FMI, prevê que o crescimento económico do país acelere em 2024.

A prioridade política para as autoridades timorenses é garantir o uso dos recursos para apoiar o desenvolvimento sem perder de vista a sustentabilidade fiscal. A alta performance deve ser apoiada pelo aumento dos gastos públicos e pelo forte crescimento do crédito.

Queda de preços dos alimentos

A declaração feita após a conclusão da última missão do Fundo ao país, em 8 de outubro, revela que após atingir um nível elevado em 2023, a inflação caiu drasticamente. A expectativa é que a tendência se mantenha com a queda nos preços globais dos alimentos.

O desempenho de Timor-Leste realça um “progresso impressionante” observado desde a sua independência. No entanto, a economia continua pouco diversificada e altamente dependente do setor público.

O comunicado dos especialistas do FMI destaca a prontidão da instituição para continuar apoiar o incremento de capacidade para auxiliar os esforços de desenvolvimento e reforma do governo.

Gastos em projetos de capital, saúde e educação

Outra expectativa é que fatores como o forte crescimento do crédito ajudem a manter o ímpeto em 2025. O projeto de orçamento para o próximo ano revela um aumento considerado “apropriado” nos gastos em projetos de capital, saúde e educação. Já a alta nos gastos recorrentes é considerada excessiva.

A expectativa é que os grandes deficits fiscais persistam enquanto “os gastos permanecem altos, exigindo retiradas excessivas do Fundo do Petróleo que levarão ao seu esgotamento total até o final da década de 2030.”

A recomendação feita às autoridades de Díli é que concebam um cenário de reforma de 10 anos que apoie a diversificação económica com melhoras estruturais e redução gradual dos deficits fiscais para estabilizar o Fundo do Petróleo.

Jornal Comunidades Lusófonas
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