É muito preocupante a aparentemente quase geral apatia face a problemas que ameaçam o nosso planeta. Por muito tempo já tem sido e é ainda minha convicção que, se estes continuarem a ser ignorados, eles podem pôr em perigo a vida de cada um de nós e a sobrevivência da própria humanidade. É esta minha convicção que me leva a escrever e lançar este SOS.
É vasto e bem conhecido o número de vezes em que a apatia e ignorância de latentes problemas levaram a que estes se tornassem em trágicas realidades. A presente situação na Ucrânia é um exemplo bem evidente do resultado desta mentalidade de desinteresse e apaziguamento com uma realidade ameaçadora que, por comodismo nosso tentamos ignorar, esperando que os problemas desapareçam sem o nosso envolvimento.
Mas é também bem conhecido o numero de vezes em que problemas grandes acabaram por encontrar solução graças ao envolvimento de indivíduos que nessa possibilidade de solução acreditaram.
E é por isso que me recuso a aceitar esta apatia tão geral e tão evidente. É por estar consciente do caminho perigoso que a humanidade está trilhando, que põe em perigo a sua própria sobrevivência, que eu resolvi envolver-me também, tentando aliciar outros, especialmente a juventude numa campanha de despertar de consciências e consequente ação.
Embora se diga que “ninguém é profeta na sua terra” eu resolvi provar a falsidade desta asserção, apelando à nossa juventude portuguesa, para que sejam a ponta de lança numa campanha e movimento que se impõe criar e pôr em movimento. Antes que seja tarde demais.
Dos muitos problemas que ameaçam a nossa sobrevivência e a da humanidade eu quero destacar três , como outros têm feito incluindo o Papa Francisco: a mudança de clima, a Inteligência artificial e a existência de armas nucleares. E destes três o que pode facilmente despoletar a mais rápida e incontrolável situação é a das armas nucleares.
São estes três problemas que, motivado agora ainda mais por uma carta do Papa Francisco que recebi recentemente, eu vou pedir/sugerir como tema do próximo “Dia da Consciência “ em Junho próximo.
Este apelo, tema deste próximo “Dia da Consciência” será feito em todo o mundo, com especial ênfase para o problema das armas nucleares, e neste apelo é especialmente aos jovens a quem me dirijo, para que se organizem e planeiem um plano de ação comum:
Por todos os meios possíveis: contactos e pressão, contactos e pressão! pressão, pressão, pressão por todos nos meios possíveis, incluindo apelos na media escrita, e televisão, redes sociais e qualquer outro meio que a imaginação e vontade de cada um possa inventar e produzir.
Neste ano Junho de 2024, para o caso de Portugal e Europa, eu sugiro focarmo-nos e contactarmos os nossos representantes em Bruxelas para que nos representem fazendo ouvir a sua voz, para que esforços sejam feitos visando o problema das armas nucleares. Que a Europa toda faça ouvir a sua voz junto dos países que já possuem armas nucleares, para um controle absoluto que não possibilite qualquer erro; e para que negociações recomecem visando a sua gradual redução agora, e sua eventual completa eliminação no futuro.