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Terça-feira - 15 Outubro 2024

José Batista apresentou “O Homem de Duas Sombras” em Paris

Destaques

O escritor José Manuel Batista (dir.) no decurso da sessão de apresentação do livro O Homem de Duas Sombras, na Pastelaria Belém em Paris

No passado dia 30 de maio (quinta-feira), o professor e escritor José Manuel Batista, a residir na vila raiana de Vila Velha de Rodão, apresentou junto da comunidade portuguesa em Paris, o livro O Homem de Duas Sombras.

A obra, editada pelas Edições Colibri com prefácio da ensaísta e helenista Maria Mafalda Viana, que propõe uma reflexão sobre a emigração portuguesa “a salto” da década de 1960-70 para França, inspirada no espólio do saudoso fotógrafo franco-haitiano Gérald Bloncourt, foi apresentada na Pastelaria Belém, um espaço icónico da comunidade luso-francesa em Paris.

A sessão de apresentação, que contou com a presença de emigrantes, lusodescendentes e dirigentes associativos luso-franceses, esteve a cargo de Didier Caramalho, jornalista da Rádio Alfa, conhecida emissora dos portugueses na capital gaulesa, que estabeleceu pontos de intercessão com a obra, levando o autor a desvelar episódios da sua vida pessoal, enquanto filho de emigrantes, a falar das suas vivências em Paris ainda jovem e da sua estadia nesta cidade entre 1976 e 1980, que lhe serviram de inspiração para a obra.

Nos últimos anos o panorama literário sobre o fenómeno emigratório tem sido profusamente enriquecido com um conjunto expressivo de obras de autores nacionais e lusodescendentes, que através do mundo dos livros têm dado um

importante contributo para o conhecimento de múltiplas dimensões da realidade emigratória portuguesa.

Um dos exemplos mais recentes, que asseveram a importância destas obras na análise e compreensão da emigração nacional, encontra-se vertido no livro O Homem de Duas Sombras, do professor e autor penamacorense José Manuel Batista, a residir na vila raiana de Vila Velha de Rodão.

Natural de Penamacor, onde nasceu em 1953, José Manuel Batista frequentou o curso de Lettres Modernes na Universidade Paris IV-Sorbonne, que veio a completar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, porquanto os seus familiares diretos foram protagonistas anónimos da epopeia da emigração portuguesa das décadas de 1960-70.

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