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Terça-feira - 21 Janeiro 2025

Nações Unidas: Artista plástica portuguesa expõe na sede da Organização em Nova Iorque

Destaques

A artista plástica Isabel Pavão


“Obras de Isabel Pavão estiveram no centro da diplomacia mundial”. A artista plástica Isabel Pavão, natural do Porto mas radicada em Nova Iorque há várias décadas, esteve em exposição de 22 de Julho a 2 de Agosto, na sede das Nações Unidas, em Manhattan, a mostra “Impressions on Nature”. A coleção foi extraída de um grupo de obras criadas em 2015, do qual resultou um livro em colaboração com o falecido poeta Nuno Júdice.

Cônsul-Geral Luísa Pais Lowe de Nova Iorque e respetiva equipa.

A exposição na sede da ONU resultou de uma parceria entre a Missão Permanente de Portugal junto daquele organismo e o Consulado-Geral de Portugal em Nova Iorque.

“Esta exposição tem muito a ver com a ligação entre a arte e a poesia, porque eu trabalho nessa linha – neste caso, foi uma parceria com o Nuno Júdice”, afirma Isabel Pavão, em declarações ao jornal LUSO-AMERICANO. “Para mim, é uma honra poder estar aqui, sobretudo numa linha de pensamento e de criatividade que é de paz e bem-estar, que é isso que eu quero transmitir no meu trabalho”.

Uma das muitas obras de arte da artista plástica em exposição

Também teve uma palavra ao jornal Luso-Americano, o representante permanente de Portugal junto da ONU, embaixador Rui Vinhas, frisou que “a arte e a diplomacia representam de alguma forma uma parábola. A arte, na sua diversidade, representa muito aquilo que nós fazemos aqui, no sentido em que cada país tem a sua posição, tal como a arte é profundamente diferente de país para país e de artista para artista. Mas, depois, a arte reúne-nos, aproxima-nos, que também é o que nós nesta casa procuramos fazer – forjar consensos em termos de grandes problemas mundiais e procurar respostas da comunidade internacional que possam mitigar as grandes questões que nos assolam”.

Vista geral de alguns presentes na exposição

Para a cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, vale apostar no talento da diáspora. “Defini como uma das minhas prioridades promover a área da cultura e da língua portuguesa, em particular valorizar os artistas portugueses na diáspora, neste caso na área consular de Nova Iorque”, afirma a diplomata. “Por um lado, temos de internacionalizar a nossa arte e a nossa cultura, mas é importante olhar com atenção para o talento que temos espalhado pelo mundo, valorizá-lo e mostrá-lo. E acho que as ONU é o sítio certo para mostrá-lo ao mundo”. Refere a mesma.

Jornal Comunidades Lusófonas
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