Celebrou-se o 100º aniversário do escutismo, que teve lugar em Braga nos dias 27 e 28 de maio, onde congregaram mais de 27 mil escuteiros de todo o país e ilhas. O encontro teve alguns percalços devido à organização e ao tempo (chuva) que não veio ajudar as comemorações.
Foi fundado a 27 de maio de 1923 e é a maior associação de juventude em Portugal, com mais de 66.000 Escuteiros, distribuídos por cerca de 1030 Agrupamentos, em todas as regiões do país. Durante o dia ainda conseguiram fazer algumas atividades porque não choveu, mas quando a noite caiu veio a chuva e o frio.
Estavam programados vários eventos, para o dia 27 e 28, mas alguns escuteiros não conseguiram estar presentes, nomeadamente no concerto de encerramento, foram “dadas as pulseira com luzes, mas não pudemos estar presentes”, desabafa uma escuteira que estava a “tomar conta” dos lobitos. A organização, teve algumas falhas e “não conseguimos aceder a algumas iniciativas que estavam propostas”, indica a mesma. Mas também “houve coisas positivas” revelou-nos a exploradora ao Jornal Comunidades.
“Foi bom por um lado, mas por outro as coisas correram mal”, disse-nos uma escuteira de 14 anos. Os mais pequenitos estavam um pouco agitados, com frio, e estavam cansados, “eramos muitos”.
Os escuteiros estão distribuídos em quatro secções — Lobitos (dos 6 aos 10 anos), Exploradores e Moços (10-14), Pioneiros e Marinheiros (14-18) e Caminheiros e Companheiros (18-22). Estão ainda contabilizados mais de 14 mil Dirigentes.
“O Escutismo Católico Português foi fundado em Braga, há um século, por iniciativa do Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e do cofundador, Padre Avelino Gonçalves”. Um século depois, a Associação volta a Braga para as celebrações de um século de existência, com um programa vasto e único para uma celebração tão importante.
Tinha tudo “para correr bem, mas a organização e o tempo não vieram ajudar muito”, desabafam alguns escuteiros.