Falar da introdução de fardas no ensino primário nos tempos que correm é altamente arriscado pela lavagem cerebral levada a cabo pela esquerda no período pós 25 de Abril.
As fardas usadas pelas crianças no ensino público são perfeitamente normais em países mais desenvolvidos que o nosso como é o caso da Inglaterra ou Espanha ou mesmo em inúmeros países lusófonos como é o caso do Brasil, de Cabo Verde, etc…
Esta medida do programa do partido Nova Direita, ao contrário do que a comunicação social personificada por Carlos Daniel no debate dos partidos sem representação parlamentar, acolheu junto dos portugueses um grande entusiasmo. Para ter a real perceção deste apoio à iniciativa de Ossanda Liber bastará visitar as suas redes sociais para ter noção desta “euforia” com a proposta totalmente inovadora no espetro político português de há 50 anos a esta parte.
O argumento referido por Ossanda no debate televisivo merece uma reflexão aprofundada pois a inclusão de crianças de famílias mais pobres ou culturalmente descriminadas nas escolas portuguesas devido à diferença da sua aparência simplesmente deixaria de existir.
O Estado já tem escolas como o Colégio Militar ou os Pupilos do Exército, onde eu próprio frequentei, onde as fardas existem e os seus resultados são benéficos. Os Colégios privados em Portugal onde as fardas são um apanágio de disciplina e inclusão passariam a ser também um fator de inclusão das crianças mais desfavorecidas no ensino público.
O Estado e os governos de esquerda têm dificuldade em tomar decisões na Educação como foi na falta de proibição do uso de telemóvel e noutras questões que prejudicam a aprendizagem do português e da língua portuguesa…
Num mundo que estimula o individualismo, o materialismo e o egoísmo, o desleixo e a falta de aprumo e disciplina desde criança, o sentido de pertença a um grupo, a uma entidade escolar e a uma comunidade, através de iniciativas como o uso de fardas deveria ser uma prioridade no nosso ensino público primário.
Paulo Freitas do Amaral
Professor de História
Membro fundador do partido “Nova Direita”
Os artigos de Opinião são da inteira responsabilidade do autor que os produz. O Jornal Comunidades Lusófonas não interfere. A Diretora.