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Quinta-feira - 23 Janeiro 2025

“Poeta Pop” de Tristão de Andrade celebra cultura e alma portuguesas

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Envolvente e intimista, espetáculo – feito de música, poesia e dança – sobe ao Auditório da Fundação Oriente a 18 de janeiro. É um espetáculo único, envolvente e que foge a qualquer tentativa simplista de catalogação. Porque é uma experiência sensorial completa, intimista, que une a literatura, a música e a dança através do poder da poesia e da expressividade das vivências e dos sentimentos.

“Poeta Pop” nasceu como livro e fez-se álbum musical. Mas é através do espetáculo ao vivo que o cantautor Tristão de Andrade exterioriza tudo o que vai na alma. Na sua e na lusitana. Numa ode às etapas de uma vida que espelha a multiplicidade de temas que, nos últimos 40 anos, construiu a portugalidade que temos por mais contemporânea.

A obra, com duração de uma hora e meia, sobe desta vez ao palco do Auditório da Fundação Oriente, em Lisboa, a 18 de janeiro (sábado), às 21h00, depois de o já ter feito em novembro último no Auditório Francisco de Assis, no Porto. Uma estreia que permitiu perceber como se interligam as múltiplas facetas de Tristão de Andrade (poeta, escritor, cantautor e músico). Que assim juntou todas as suas capacidades criativas para criar uma atmosfera sonora – e visual – emocionalmente rica.

“Poeta Pop” é uma dose artística farta que liga o trabalho de 20 profissionais e que coloca à frente dos bastidores três intérpretes de guitarra de primeira água, dois bailarinos de encher o tablado e Tristão de Andrade a cantar (com Daniela Miranda), e a declamar, as histórias que entrelaçam as suas memórias pessoais com reflexões sociais, poéticas e musicais.

“Procuro vestir a poesia com outra modernidade e trazê-la para a leveza dos nossos dias, porque a poesia está ao alcance de todos e pode ser sublimada até de um gesto aparentemente banalíssimo”, sublinha.

O projeto traduz uma viagem íntima através do seu percurso, “desde a infância até à descoberta da poesia como uma força vital. Celebra o amor e explica a salvação através da arte de sentir”. Não se fica, contudo, por aí. Reflete ainda uma “profunda admiração pela cultura e língua portuguesas”, homenageando também o “espírito aventureiro e resiliente do povo português, que desbravou o mundo e imigrou em busca de melhores oportunidades”.

As viagens do “Poeta Pop” Tristão de Andrade, aos 45 anos, são feitas de amores e, claro está, de desamores, ou não fossem os temas do coração e dos estados de alma, a montante e jusante, um dos fios condutores prediletos. Mas das teses e das antíteses do poeta resulta sempre uma positividade contagiante. Graças a uma identificação quase automática dos seus públicos e uma sintonia gratificante de se ver ao vivo.

Jornal Comunidades Lusófonas
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