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Quinta-feira - 23 Janeiro 2025

Porque votei por Trump

Destaques

Fui do Partido Democrata durante 20 anos. Cerca de 20 anos do Partido Republicano e cerca de 10 anos do Partido Independente.

Nos últimos 50 anos o Partido Democrata tem mudado para a esquerda, especialmente nos últimos 20 anos, sendo hoje um Partido irreconhecível, mais radical. O atual Partido Democrata é muito mais radical desde que emigrei para a Califórnia.  São capazes de fazerem tudo e mais alguma coisa para se manterem no “PODER”. Durante quase quatro anos tentaram tudo contra Trump, com coisas supérfluas e mesquinhas para que este nunca fosse reeleito. A administração Joe Biden – Kamala Harris, na minha opinião, foi a pior e a mais incompetente de todas que conheci. Enquanto viver, jamais votarei neste Partido. A seguir darei as minhas razões.

Além disso, nos Estados Unidos da América, os meios de comunicação social, televisão e imprensa são quase todos da esquerda. Televisão mais da esquerda são: MSNBC e CNN. Menos da esquerda são: ABC, NBC e CBS. Até os correspondentes nos EUA da RTP Internacional transmitem as notícias da média da esquerda (às vezes “Fake News”) e quando fazem as entrevistas, tenho notado que as fazem a indivíduos esquerdistas e poucas vezes a conservadores. Por isso, o português em Portugal tem uma ideia errónea da realidade. Para conhecer os democratas radicais leio às vezes jornais da esquerda, New York Times e San José Mercury News, e a estação de televisão, CNN. A media da esquerda são a maioria contra o Trump, encobriram o problema cognitivo do presidente Joe Biden, e são os que reportam o “Fake News”.  A media mais conservadora onde vejo a maioria das notícias são: Fox News and Newsmax, e o programa de radio que mais ouço é KFSO- 560 AM em San Francisco, especialmente os programas de Don Bangino e Marc Levin.

Quando há mais de 50 anos emigrei para a Califórnia, com a minha família, a família que vivia na Califórnia dizia-me que devia votar pelo Partido Democrata, que era o Partido dos Pobres. Mais tarde comecei a notar que isso não é certo. Os democratas radicais gostam mais de gastar o dinheiro dos outros. Depois de pesquisar cheguei à conclusão que os republicanos contribuem mais e tem mais compaixão pelos pobres.

Vou mencionar o que o Partido democrata radical tem feito a este país, a minha família e a mim. Durante o mandato do Presidente Obama, o qual implantou o programa de saúde “Obama Care”, ouvi ele dizer que íamos poupar muito dinheiro, $2,500.00 por ano. Também disse que podíamos continuar com o nosso médico. O preço mensal do plano de saúde aumentou três vezes mais, e um membro da minha família teve de mudar de médico, não pode continuar com o mesmo.

Todos os presidentes não dizem a verdade, desde o presidente George Washington até Joe Biden todos mentem. Claro, uns mais do que outros. Há mais ou menos um ano, quando Donald Trump se candidatou ao segundo mandato li em alguns jornais americanos e portugueses que ele tinha mentido no seu primeiro mandato 23,000 vezes e noutro jornal que ele tinha mentido 30,000 vezes em quatro anos. Claro, escreveram isto para as pessoas não votarem por ele. Porém, gostaria de saber, quem e como fizeram esta pesquisa. Há mentiras variadas. Contudo, para mim as piores de todas as mentiras são aquelas que afetam os bolsos das pessoas ou a sua reputação.

No dia 19 de novembro de 2024, o Jornal esquerdista, The Mercury News de San José, Califórnia, publicou um artigo do escritor Marc A. Thiessen, intitulado, “8 Escolhas dos Democratas que ajudaram Trump a ser eleito”.

Traduzi o texto, vou reduzir porque é muito longo, e vou adicionar algo relevante com factos verídicos.

Donald Trump merece um enorme crédito pela sua vitória histórica, na qual aumentou o seu apoio entre quase todos os grupos demográficos do país. Mas os democratas tornaram isso possível com várias escolhas catastróficas nos últimos quatro anos. Eis os oito erros principais que abriram caminho para o regresso de Trump.

1º.  Inflação. Ignoraram os avisos dos economistas liberais de que as suas novas despesas massivas iriam desencadear uma inflação desastrosa. Os democratas deviam ter ouvido o antigo secretário do Tesouro de Clinton, Lawrence Summers, e o conselheiro económico de Obama, Jason Furman, advertiram que o Plano de Resgate Americano iria “desencadear pressões inflacionistas de um tipo que não víamos há uma geração”, e que “despejar cerca de meio bilião de dólares em programas era imprudente”. Eles tinham razão. Quando Joe Biden e Kamala Harris tomaram posse, a economia já tinha virado a esquina e estava a crescer 6,5%. Mas queriam crédito pela recuperação pós-covid. Em vez disso, assumiram a culpa por terem desencadeado a pior inflação em quatro décadas.

Durante o mandato de Biden-Harris. O nível de vida subiu mais de 20% inflação. Americanos pagam mais por gasolina, eletricidade e compras no supermercado. Quando Trump terminou o seu mandato, deixou os EUA com produção suficiente de petróleo que não era preciso importar.

Joe Biden cancelou a exploração de petróleo e teve de importar milhões de dólares de petróleo de outros países.

Na nossa opinião, se o petróleo é importado, ou extraído nos EUA, vai produzir a mesma poluição na atmosfera, e se é produzido nos EUA, dará mais trabalho aos americanos.

2º. Desastre na Fronteira. Criaram um desastre fronteiriço. Os Democratas sabiam que a imigração ilegal impulsionou Trump para a Casa Branca em 2016. Então porque é que, ao reconquistarem a presidência em 2020, desencadearam imediatamente a pior crise fronteiriça em tempo de paz da história dos EUA? A crise custou aos contribuintes 150 mil milhões de dólares só em 2023, de acordo com uma análise da Federação para a Reforma da Imigração Americana – forçando as comunidades afetadas a cortar na polícia, nos bombeiros e noutros serviços para apoiar os migrantes ilegais.

Além disso, de acordo com a revista, Judicial Watch de abril de 2024, a administração de Biden gastou uma enorme quantia em 2022 e 2023, 20 biliões de dólares para dar as boas-vindas aos imigrantes ilegais, através do, “Refugee and Entrant Assistance”, com transporte de avião para outros Estados às três da manhã para as pessoas não verem, autocarros para outras cidades, pagando aos migrantes com uma multitude de serviços, como alojamento, comida, vestuário, escola para os filhos, sistema de saúde, até chegaram a dar telemóveis a alguns, etc. quando chegavam aos EUA. E os meus pais quando há mais de 50 anos emigraram legalmente para a Califórnia com nove filhos e dois nasceram aqui nunca recebemos nada do governo. Os nossos vizinhos americanos diziam-me para eu dizer a meu pai, que não falava inglês, para ir pedir ajuda ao governo, “welfare”, para pagar a renda e pedir senhas para ir ao supermercado comprar comida. Meu pai dizia-me sempre: diz a eles que eu vim para este país para dar uma vida melhor aos meus filhos, não para pedir esmolas a este governo ou a ninguém. Os quatro mais velhos trabalhavam e dávamos o cheque a meu pai todas as semanas e nunca foi pedir nada ao governo. E agora os ilegais tem tudo grátis e mais alguma coisa.

De acordo com a U.S. “Customs Border Protection”, e da “Department of Homeland Security data”, durante a administração de Biden-Harris entraram mais de 7.5 milhões de migrantes ilegais nos EUA. Só na fronteira com o México entraram 6.7 milhões ilegais. Além destes, entraram 1.7 milhões de migrantes ilegais, “Gotways”, fugas de migrantes que evadiram a polícia da fronteira.

Só em 2023, a “U.S. Customs Border Protection”, apreendeu 32,097 migrantes ilegais com condenações criminais, 169 foram apreendidos que estavam na lista de terroristas e 564 pertenciam a “gang members”. Também em 2023, foram apreendidas 27,000 libras de fentanyl. Uma dose desta droga, 2 mg, é o suficiente para matar uma pessoa. Esta quantia podia matar 6 biliões de pessoas. De acordo com, “Customs Border Protection”, morrem por dia 150 americanos por excessivas doses de fentanyl, 55,000 por ano.

De acordo com “U.S. Immigration and Customs Enforcement”. (ICE) estavam em julho de 2024 nos EUA 435,719 ilegais com condenação criminal. De acordo com a BBC o crime foi reduzido na Venezuela por 72% porque os traficantes de drogas, os criminosos e a maioria dos presos vieram para os EUA ilegalmente.

Vou mencionar algo repudiante que se passou comigo, com esta incompetente administração do presidente Joe Biden. Em dezembro de 2022, fui de São Francisco na TAP a Lisboa, participar no quinquagésimo aniversário da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Para regressar à Califórnia tinha de fazer um teste à Covid, 72 horas antes de embarcar. Fui a uma clínica em Lisboa, paguei 100 euros para fazer o teste. Quando cheguei ao aeroporto para embarcar, disseram-me que não podia embarcar porque o Biden tinha mudado no dia anterior de 72 para 24 horas. Tive de ir fazer outro teste a uma clínica no aeroporto. Quando cheguei à clínica tinha uma fila de gente de uns 300 pés, (100 metros). Nunca mais tinha tempo de fazer o teste, e para não perder o avião, fui à frente da fila dei uma gorjeta grande à rapariga que estava à frente da fila, e ela deu-me o seu lugar. Cheguei mesmo a tempo e fui o último a entrar no avião.  Não fiquei perturbado por terem mudado de 72 horas para 24. Fiquei mais zangado quando soube que no mês de dezembro de 2022, tinham entrado na fronteira 255,000 ilegais e esses não precisam de testes para entrar, e eu que sou cidadão americano tive de fazer dois testes. E estes que entraram ilegalmente não precisaram de testes e alguns devem ser criminosos, traficantes de drogas e de mulheres e crianças.

De acordo com “Customs Border Protection”, presidente Biden encorajou a livre entrada de imigrantes ilegais, só no mês de novembro de 2023 entraram através da fronteira com o México 308,128 migrantes, o maior número reportado em um só mês. De acordo com o “Department of Health and Human Services”, entraram na fronteira com o México 320,000 crianças não acompanhadas e não sabem onde estão. Por definição estas crianças também incluem jovens com menos de 18 anos. A maioria veio da América Central e algumas do Egito, India e China. Este tráfico de crianças e tráfico sexual de jovens é indesculpável e não sabem onde estão.

Uma das razões que Biden abriu a fronteira a todo o mundo, contra a lei dos EUA, foi para estes migrantes ilegais votarem mais tarde pelo Partido Democrata. Estes democratas liberais radicais não se interessam o que é melhor para o país. O mais importante para eles é o “PODER”. Por isso, querem que os ilegais votem sem ser preciso apresentar identificação. Quando vou ao Banco, ao Hospital Kaiser, e quando vou ao correio levantar uma encomenda tenho de mostrar a minha identificação. Para os democratas, os ilegais são de 1ª. Classe, e nós americanos somos de 2ª. Classe. Para eles devemos tratar os ilegais, “undocumented”, não ilegais, parece que perderam os documentos. Quem não é legal, na minha opinião, é ilegal. Não é preciso usar eufemismo.

De acordo com a “Health and Human Services” division, o custo da imigração ilegal para os americanos contribuintes de impostos (taxpayers), é enorme, calculado entre 151 biliões de dólares a cerca de 200 biliões de dólares por ano.

Em novembro de 2022, o déficit dos EUA era de 1.4 trilião de dólares. Agora, de acordo com o Peter G. Foundation os EUA deviam em 22 de novembro de 2024 mais de 36 triliões de dólares. Em 2023, os EUA pagaram 658 biliões de dólares de juro, o maior de sempre, um aumento de 38%, de 2022. Para 2024, o “Congressional Budget Office” calcula que os EUA, pagarão 892 biliões de dólares de juro em 2024. Para pagar a dívida dos EUA, seria necessário cada cidadão americano pagar cada um 107,000 dólares. Se cada casa de família nos EUA pagasse $1,000 por mês, levaria 23 anos para pagar o débito dos EUA. Estamos a gastar quase 3 biliões de dólares por dia para pagar apenas, o juro do dinheiro que devemos.

O governo dos EUA, Democratas e Republicanos e o Congresso devem ser mais responsáveis. Os EUA não estão a investir o suficiente no nosso futuro. È imperativo mudarem e controlarem o que gastam, senão os nossos filhos, netos e talvez bisnetos é que vão pagar.

Para piorar e agravar a situação da dívida, o presidente Joe Biden em junho de 2023, queria gastar 430 biliões de dólares para pagar a dívida ou parte da dívida a 20 milhões de estudantes que pediram o dinheiro para estudarem e nunca pagaram. Eu escolhi universidades mais baratas para gastar menos dinheiro, e ainda me levou 10 anos para pagar o que pedi a 4,5% de juro. E os estudantes que escolheram universidades famosas, e claro mais caras, queriam que os “taxpayers” americanos pagassem as suas dívidas. Felizmente, o Tribunal Supremo bloqueou. E provavelmente não vai acontecer.

2º. Afeganistão. A sua retirada catastrófica do Afeganistão convenceu os americanos de que a administração Biden-Harris eram incompetentes. A maioria não estava a pensar no Afeganistão na cabine de voto, mas as imagens horríveis de afegãos a cair de aviões militares dos EUA que partiam, forças talibãs a pilotar veículos militares abandonados dos EUA e 13 americanos mortos por um bombista suicida no Abbey Gate do aeroporto de Kabul mudaram indelevelmente as opiniões sobre a Presidência de Biden. Antes da queda de kabul, em agosto de 2021, a sua taxa de aprovação nunca tinha descido abaixo dos 50%. Depois, o chão caiu. Kamala Harris declarou orgulhosamente que era a última a entrar na sala antes de Biden tomar a fatídica decisão de se retirar – o que enviou uma mensagem de fraqueza que claramente encorajou a Rússia a invadir a Ucrânia e o Hamas, um representante iraniano, a lançar o pior massacre de Judeus desde então. Os democratas prometeram acabar com o caos da era de Trump, mas em vez disso desencadearam o caos no palco mundial.

Presidente Joe Biden não seguiu os planos de Trump para terminar com a guerra no Afeganistão.  Biden mandou retirar as tropas primeiro em lugar de milhares de afegãs e suas famílias que estavam a ajudar os militares americanos, e devia ter retirado todo o armamento militar, avaliado em biliões de dólares. Durante os 20 anos de guerra no Afeganistão os EUA, de acordo com o Watson Institute from International and Public Affairs, gastaram mais de 2.3 triliões de dólares, dos impostos pagos pelos contribuintes americanos.  2,324 militares americanos mortos e 1,144 mortes das tropas aliadas. De acordo com a jornalista da CNN, Ellie Kaufman, 7.12 biliões de dólares de valor de equipamento militar que os americanos e as forças de coligação deixaram atrás em agosto de 2021 para os afegãos, mas os Talibãs ficaram com tudo. Helicópteros, Tanques, Veículos militares, Munições, Sistemas de comunicação etc. Só 78 aeronaves tinham um valor de 923.3 milhões de dólares. Tenho uma lista com todo o equipamento militar que o Joe Biden vergonhosamente deixou atrás. Os Talibãs ficaram com tudo para usar e vender aos outros países. Em agosto de 2024, os Talibãs tiveram um desfile com todo o equipamento militar deixado atrás, na Base Aérea de Bagram. Além desta retirada vergonhosa,  EUA deixou os Talibãs terem acesso a 57.6 milhões de dólares em “American Funds”.

Uma coisa é certa: A administração Biden – Harris recebeu um mundo em paz, e tornou-o num mundo em guerra. Esta administração teve uma fronteira aberta e favoreceu incentivos para quebrar as leis do país. Com a sua ajuda desastrosa na fronteira produziu a pior crise na Fronteira na história americana.

4º. Unir o País. Os Democratas quebraram a promessa de unir o país. Biden prometeu no seu discurso inaugural colocar “toda a sua alma”, “em unir a America”. Em vez disso, comparou os republicanos a racistas e traidores, acusando-os de apoiar George Wallace, Bull Connor e Jefferson Davis por se oporem ao seu projeto de lei eleitoral partidário, e declarando imediatamente antes da eleição que “o único lixo que vejo a flutuar por aí é, (o de Trump). Harris foi mais longe, chamando Trump de “fascista”, “aspirante a ditador”, e de “tirano”. Isto não só cheirava a desespero, como violava a própria razão pela qual os eleitores os elegeram.

Não me admira de Joe Biden, e Kamala Harris, com o desespero, chamarem nomes indignos e falsos ao ex-presidente Donald Trump. Na minha opinião, é uma hipocrisia política. Também li em alguns jornais de língua Portuguesa da Costa Leste e Oeste dos EUA, artigos escritos por autores conhecidos das comunidades portuguesas chamando a Trump palavras embora algumas menos ofensivas do que Biden e Harris, chamaram a Trump, também palavras indignas, e na minha opinião, falsas. Estas são algumas palavras que escreveram sobre Trump: racista, xenófobo, charlatão, impostor, aldrabão, burlão, fascista, trapaceiro, intrujão etc. Todos tem o direito de escreverem o que queiram sobre os outros. Contudo, devemos fazer pesquisa e escrever os factos, o que é verídico e escrever onde conseguimos a informação. Isto é o que tento sempre fazer.  

Também já me chamaram “racista” porque votei por Trump. Então se o Trump teve nesta eleição quase 77 milhões de votos. Será que quase 77 milhões de pessoas são racistas? Há 14 anos que sou voluntário numa clínica um dia por semana em San José, Califórnia, tratando pessoas sem-abrigo, e tóxico dependentes gratuitamente, americanos brancos e pretos, Mexicanos, Vietnamitas, Portugueses, Brasileiros etc. E ainda tenho de tirar cursos, 50 horas cada dois anos para renovar as licenças e comprar seguros, (malpractice insurance) para trabalhar grátis. Também sou racista?

Ninguém é perfeito neste mundo. O Trump tem os seus defeitos como todos nós. Tem uma personalidade esquisita, às vezes diz coisas que não devia de dizer. No entanto, se todos nós em lugar de falar mal uns dos outros, se praticássemos mais voluntariado nas nossas associações e ajudássemos as pessoas mais necessitadas na comunidade onde estamos inseridos, viveríamos num mundo melhor.

5º. Declínio cognitivo de Biden. Os democratas encobriram e enganaram o povo americano sobre a aptidão mental de Biden – assegurando-lhes, como Harris fez, que o presidente era “vibrante”, “incansável” e absolutamente autoritário em salas de todo o mundo” – apenas para ver estas falsidades expostas pelo desempenho desastroso de Biden no debate. Aos americanos não gostam que mintam. E se tivessem sido honestos mais cedo, os Democratas poderiam ter realizado primárias competitivas e escolhido um candidato mais capaz e atraente.

6º. Os Democratas não deram aos eleitores uma alternativa benigna. Ao contrário de Biden, que pelo menos tinha um verniz de moderação, os democratas nomearam a chapa democrata mais radical da história do país. Harris ficou registado como tendo apoiado a agenda socialista democrata, desde o “Green New Deal” até ao Medicare-for-all. Na sua campanha de 2019, ela prometeu proibir o “fracking”, (exploração de petróleo através de furos), e a venda de carros movidos a gasolina, descriminalizar as passagens ilegais da fronteira e fornecer cuidados de saúde financiados pelos contribuintes para migrantes ilegais, incluindo cirurgia de transição de género. Repudiar tanto a sua plataforma de 2019 pareceu inautêntico e inverosímil. As sondagens mostraram que quase metade do país achava que Harris estava demasiado à esquerda.

Foi também Kamala Harris que na Califórnia apoiou uma lei que um ladrão podia roubar nas lojas até 950 dólares, e não eram presos. É ridículo, imaginem, se esta mulher fosse presidente dos EUA, o que aconteceria?  Só mesmo democratas radicais, que odeiam o seu país, podiam aprovar uma lei destas. Por isso, algumas das lojas fecharam em San Francisco. Estes democratas radicais dizem que são progressistas, eu não vejo qualquer progresso, quando atuam desta maneira.

7º. Os Democratas ofereceram continuidade aos americanos quando queriam mudanças. Numa eleição em que 95% dos americanos procuravam mudanças, nomear o vice-presidente em exercício de uma das administrações mais impopulares desde a Segunda Guerra Mundial foi um erro. Apenas uma vez nos últimos 188 anos um vice-presidente em exercício foi eleito presidente, e foi em 1988. Quando George H. W. Bush foi eleito porque os americanos queriam outro mandato Reagan.

Ninguém queria mais outro mandato de Biden.

8º. A campanha de guerra jurídica dos democratas, consolidou-se na nomeação de Trump para presidente. As acusações contra Trump, fez com que os republicanos, incluindo alguns que estavam abertos a um candidato diferente, se unissem em torno do ex-presidente. E era isso mesmo que muitos democratas queriam. Pensaram que Trump seria mais fácil de vencer. Eles estavam errados.

Apenas mais uma razão pessoal porque Trump foi eleito. Sobre o aborto, no seu primeiro mandato o Trump que não é católico, cancelou milhões de dólares que Obama estava a enviar para alguns países da América latina. Joe Biden, diz que é católico, quando foi eleito presidente começou a reenviar milhões de dólares para a América latina para abortar bebés com fundos dos impostos dos contribuintes americanos. Trump não proibiu o aborto nos EUA. O que Trump fez sobre o aborto no seu mandato foi para cada Estado da União Americana decidir o problema do aborto. O povo de cada Estado pode votar se quer o aborto ou não, ou quanto tempo depois da fertilização podem abortar, até ao dia do nascimento. Há oito Estados todos com Governadores democratas que podem abortar (matar) uma criança um dia antes de nascer. Para mim é uma barbaridade. Há sempre exceções, mas fico surpreendido que a maioria dos democratas são contra a pena de morte, quando um indivíduo mata outro, e são a favor do aborto, a matar um potencial ser humano, que não fez mal nenhum a ninguém.

De acordo com Marc Thiessen que escreveu no jornal, The San José Mercury News, as 8 Escolhas dos Democratas que ajudaram Trump a ser eleito, nas quais estou plenamente de acordo. No fim menciona que “Poderia ter sido possível sobreviver a qualquer um destes erros, mas juntos criaram uma tempestade catastrófica perfeita que levou Trump a regressar à Casa Branca”.

Para mim os Democratas radicais não fazem sentido. Os Estados Unidos da América, o país não é perfeito, mas ainda é um dos melhores países para viver, por isso quase toda a gente quer emigrar para os EUA, no qual entram mais migrantes do que o resto do mundo juntos. Quando vivemos noutro país vemos a diferença. Os democratas progressistas radicais que odeiam este país e o querem mudar à sua maneira, podem ir viver para outro, como Cuba, Venezuela, Rússia ou outro qualquer que possam entrar.

Adoro este país, embora seja mais liberal e radical do que há 50 anos, mas foi o que me deu uma oportunidade e à minha família.

Manuel Bettencourt

O teor deste artigo de Opinião é da total responsabilidade do autor, o Jornal Comunidades Lusófonas não interfere.

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