A iniciativa, na área da formação, está orçada em 4 milhões de euros e vai abranger 2 mil trabalhadores. Portugal e Cabo Verde submeteram a candidatura ao Acelerador Global das Nações Unidas sobre Trabalho e Proteção Social tendo sido aceite.
O projeto beneficiará do impulso dado pelo Acelerador Global, dirigido a ações de cooperação para responder aos grandes desafios atuais, abrangendo áreas como as energias renováveis, economia digital, áreas sociais, turismo, metalomecânica, mecatrónica e construção civil.
Além de apoio técnico e financeiro de Portugal, Cabo Verde pode ainda candidatar-se a um fundo global dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que este ano “abre uma janela especial para emprego decente e proteção social.”
“Este projeto é fruto de um trabalho que temos desenvolvido em conjunto para apostar na valorização das pessoas como o determinante na cooperação entre os dois países”, destacou a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que participou, à distância, no anúncio oficial da entrada de Cabo Verde no Acelerador.
Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro cabo-verdiano, refere que este é um “projeto ambicioso de formação profissional, e também de integração, proteção e inclusão social, que responde aos grandes desafios da qualificação, empregabilidade, mobilidade laboral, com proteção de direitos laborais”.
Com este projeto, Cabo Verde pretende posicionar-se como um centro de formação para a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Coordenada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), esta iniciativa global tem como objetivo “fomentar a recuperação do emprego e a criação de, no mínimo, 400 milhões de empregos dignos a nível global e expandir a proteção social.”