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Num trabalho complexo e meticuloso, o edifício que está localizado na baixa de Nova Iorque, foi construído com pedra portuguesa originária de Estremoz. Foi um trabalho de elevado complexo de construção, pois tinha como objetivo ser translúcido e ver os veios pretos da pedra quando as luzes estão acesas.
Filipe Almeida, Gestor de Marketing da LSI Stone de Leiria, disse ao Jornal Comunidades Lusófonas, que foram contactados por uma empresa Americana, tendo conhecimento que a empresa portuguesa era conhecida por elaborar projetos desafiantes, pretendendo uma pedra específica para a cobertura de todo o exterior arquitetonicamente “complexo”.
A sua construção foi feita em conjunto, entre a zona de Pedreiras, Leiria, e Nova Iorque.
Após uma longa pesquisa da empresa portuguesa foi encontrada a pedra que o Engenheiro Norte-Americano, Joshua Ramus, da REX Architecture procurava. A sua construção particular, equiparada a um “puzzle”, cada peça tinha de ser colocada e cortada de uma forma específica. A obra ficou por 500 milhões de dólares.
O corte da pedra foi feita com 12 milímetros, sendo translucida, dando-lhe uma características translúcida, e muito rara de encontrar na natureza. Estremoz foi o local em Portugal que encontraram este tipo de pedra. Pensa-se ser a única obra no mundo feita com esta matéria prima.
A empresa Americana entrou em contacto com a LSI, porque “somos conhecidos por realizar trabalhos complexos”. O produto usado é âmbar com veio preto, a pedra não permite a visibilidade do interior para o exterior e vice-versa.
Mas os arquitetos e os engenheiros americanos pretendiam colocar luzes no seu interior permitindo à noite ver-se os veios pretos da pedra, obtendo o efeito esperado.
Graças ao trabalho desenvolvido em Leiria e Nova Iorque, foi possível construir uma obra futurista, mas ao mesmo tempo, com recurso a matéria-prima de elevada qualidade e raridade. O edifício está localizado no World Trade Center. o “Perelman Center for Performing Arts” (PAC NY). Mais uma conquista portuguesa, com profissionalismo e com “recurso” à arte e criatividade lusa, fazendo espelhar o “saber fazer” noutros países e continentes.
