António Costa esteve esta quarta-feira, dia 13 de setembro, na escola Alexandre Herculano, no Porto, que reabre as portas este ano letivo, após obras profundas. Também salientou o contributo que a escola pública tem dado ao país.
O primeiro-ministro sublinhou a evolução de indicadores como a taxa de abandono escolar precoce, que no ano 2000 ainda era de 44% e está agora nos 6%. E se há quem diga que a escola pública já não funciona como elevador social, António Costa contrapõe com os números de entrada em Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho, o curso com a média mais alta do país, com uma nota mínima de 18,8 e máxima de 19,7 – “Nos 30 alunos que entraram, 26 vinham de escolas públicas. Isto significa que a escola pública cumpre mesmo a sua função”.
O chefe do governo, marcou presença esta manhã no arranque do ano letivo da Escola Secundária Alexandre Herculano (ESAH), no Porto, uma instituição centenária que reabre as portas aos alunos após profundas obras de reabilitação. No final da visita, o primeiro-ministro – que esteve acompanhado pelo ministro da Educação, João Costa, e pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira – apontou a ESAH como um “bom exemplo” de trabalho conjunto entre o Estado e as autarquias.
De salientar que a histórica escola portuense foi requalificada através de um acordo entre o Governo e o município, num investimento total de 14 milhões de euros, suportados pelo Ministério da Educação e pela autarquia, a que se somaram fundos europeus. Também Rui Moreira qualificou este acordo como uma “parceria virtuosa”.
António Costa apontou, a descentralização de competências para os municípios, a par da autonomia das escolas, como duas reformas “quase silenciosas” que “transformaram profundamente a vida das escolas”.
Já o ministro da Educação, “João Costa, sublinhou que a “escola pública tem uma caraterística única: não seleciona à entrada, não exclui, não deixa ninguém de fora”. E lembrou o muito que a escola pública tem, do Plano Nacional das Artes ao Plano Nacional de Leitura, dos 897 clubes de ciência viva aos 315 agrupamentos de escolas ou clubes de programação e robótica, passando pelo desporto escolar, com 40 modalidades desportivas, ou centros desportivos com novas modalidades, nomeadamente no desporto adaptado e nos desportos náuticos.”