Há 49 anos Portugal deu uma viragem histórica, os capitães de Abril libertaram o país do fascismo, e era chegado o fim de Marcelo Caetano e as suas políticas de opressão e repressão.
A revolução do 25 de 1974, foi o marco inicial do que viria a ser a Democracia em Portugal e que ainda não lhe conhecia o seu rosto.
Este ano, as comemorações vão começar um pouco mais tarde devido à visita de Lula da Silva ao país, que provocou contestações por parte do Chega e do Iniciativa liberal. As comemorações terão início às 11h30, uma vez que às 10 horas decorrerá a sessão solene de boas-vindas ao Presidente do Brasil, Lula da Silva. Na sessão solene Lula da Silva já não estará presente, seguindo para Madrid, com uma agenda onde inclui reuniões com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, Filipe VI de Espanha e por fim um fórum empresarial.
Em Lisboa, pelas 11h30 começa a sessão, onde se prevê discurso dos oito partidos com assentos parlamentar, e por ordem crescente de representatividade e são: Livre, PAN, BE, PCP, IL, Chega, PSD e PS.
Vai discrursar o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, tendo lugar a última intervenção, como é prática, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Pelas 15:30 e as 18:00, o parlamento estará aberto ao público, assim como a residência do primeiro-ministro, em São Bento, permitindo aos visitantes “circular diretamente entre os dois espaços”.
Vai haver uma forte componente cultural nos jardins do Palacete de São Bento, onde está previsto às 14:30, danças, espetáculos infantis, oficinas de práticas artesanal, e concertos com a fadista Ana Moura.
O desfile habitual decorre ao mesmo tempo na Avenida da Liberdade, em Lisboa, promovido por mais de 40 organizações da sociedade civil, sindicais e partidárias, onde se inclui: a Associação 25 de Abril, PCP, Bloco de Esquerda, PS e PEV, e centrais sindicais CGTP e UGT.
Como o tema continua quente entre os professores e o Governo, vão participar este ano a comissão promotora do desfile “é preciso cumprir abril”, como a educação, saúde ou condições de vida, e defende em particular “que é preciso responder ao clamor dos professores”.
Vai haver música e atividades pedagógicas na Assembleia da República, onde estará aberta ao público, hoje, no “âmbito das comemorações da revolução de 25 de Abril de 1974.
“O parlamento é a casa dos portugueses”, salientou Augusto Santos Silva, na sua mensagem, antes de se referir ao programa de comemorações previsto para a tarde de terça-feira na Assembleia da República.
“Teremos atividades, com destaque para as pedagógicas, incluindo semear cravos, ou as musicais, incluindo música jazz ou clássica. As portas abrirão às 15h30 e fecharão às 18h30”, especificou.
“As portas abrem-se para todos, para as famílias, para pessoas de todas as idades, para aqueles que, visitando o parlamento, visitam a sua casa. Venha ver-nos”, acrescentou.