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Sábado - 19 Julho 2025

Se a Revolução contasse o seu Fado – Homenagem aos Capitães de Abril

Destaques

4. Capítulo

Destino ou Coincidência – Enigmas da Vida

A seguir historiava acontecimentos que se descrevem como Destino, Coincidência ou Poesia da História?

A Revolução pensativa navegava no Mapa de Santarém para a Figueira da Foz, onde a Certeza da Confiança deu origem a Revolução começar antes das Senhas serem lançadas. Será que a Revolução contava que o Passado foi um bom Conselheiro ao deterem o Comandante, para os acontecimentos de Beja e Caldas não se repetirem?

Ao mesmo tempo com um pequeno ar de riso mencionava o Semáforo Encarnado. Quase como uma Última Chamada de Atenção: Rendição ou Revolução? Muito Caminho andado. Tarde de mais para recuarem. Talvez um momento em que a Revolução ficasse pensativa até chegar à corajosa Cena do Lenço Branco.

Qual pensamento seria apresentado? – A Verdade: não foi um Ato de Rendição, mas sim de elevada Coragem. Capitães de Abril, tão Jovens perante uma severa Responsabilidade, decidiram, que, se lutavam contra o fim da Guerra Colonial, não deviam transferir o Campo de Batalha para Portugal. Por conseguinte, o Movimento das Forças Armadas enfrentou a Ordem de Fogo com a Palavra do Diálogo. Decisivos para comprovarem que como Militares não estavam a “desobedecer”, mas sim a resistir para defender a Pátria. Defenderam com Seriedade e Dignidade.

E a Revolução orgulhosa elogiava como os sublinhados Valores também estiveram Presentes por intermédio de outro Herói do Passado: Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o corajoso Cônsul de Bordéus. Na Coluna Militar de Santarém seguiu o Descendente Francisco Sousa Mendes, Neto do respeitado Diplomata. Diplomacia e Militares uma Frente, que a Ditadura não conseguiu vencer. Diplomática Caneta e Espingarda com Cravo – Dois Corajosos Fados. Em Vida não se encontraram, mas a História da Humanidade os consagrou para sempre na Galeria dos Heróis.

Ao ser entrevistada a Revolução recordava a Assinatura, que salvou Vidas, e segurava um Cravo Encarnado, que contemplava de forma enigmática. Ao perguntar o “Porquê?” – respondia, que a História escreve Poesia para qual somente Deus Senhor conhece a Resposta da Razão:

Relembrava o Pequeno Cravo de Tavira, que atravessou a Terra onde nasceu o “Movimento dos Capitães”. Sem saber que o seu Destino era ser a Flor da Revolução – o Cravo do 25 de Abril.

Com um sorriso de Revolucionária Sábia mencionava que um Restaurante que não abriu e a falta de um Cigarro deram origem à oferta de um Cravo, que o Soldado colocou no Cano da Espingarda. Por um Dia uma Senhora, D. Celeste Martins Caeiro, foi a Florista da Gloriosa Revolta. Revolução dos Cravos nasceu e ao Mundo a História dos Heróis Lusitanos ofereceu.

A Caneta da Diplomacia e o Lenço Branco da Revolução

Heróis de Portugal –

Proféticas Palavras pronunciaram.

Somente no Futuro – seu Valor revelaram.

No Mapa dos Heróis a brilhar:

Castelo de Vide,

Cabanas de Viriato –

Seus Fados a contar:

De Cabanas de Viriato para Bordéus viajou a Coragem.

“Vou salva-los todos!” – Histórica Mensagem.

De Castelo de Vide para Lisboa:

“Acabar com isto!” – a História coroa.

Entre Solidão e Desobediência –

Venceu a Consciência.

A favor do Bem lutaram.

Suas Vidas arriscaram.

Diplomata e Militar –

Vidas decidiram salvar.

Cônsul e Capitão –

Com Consciência e Coração.

A Desobediência escolheram.

A Ditadura enfrentaram.

O Saber do Perigo perante a Ditadura.

Defender a Humanidade – a Leitura.

Confiantes o Diálogo procuraram.

Caneta e Lenço Branco escolheram.

Conheciam as consequências.

Porém –

À Justiça apresentaram reverências.

Com persistência e humildade –

Defenderam a verdade.

Caneta, tinta e papel –

Ao seu Fado fiel.

Chaimite e Espingarda –

Orgulho no Poder da Farda.

Quando a Coluna de Santarém partiu –

O Herói do Passado também seguiu.

Presente a Descendência –

Idêntica consciência:

Francisco Sousa Mendes.

De Madrugada a Lisboa chegaram.

Com Sirenes para o Terreiro do Paço avançaram.

A Coragem a guiar.

Liberdade –

Conseguiram conquistar.

Histórico Legado –

Ao Futuro consagrado:

Recordar é viver.

Em Vida não se encontraram.

Porém –

Mesma Data para a Eternidade conheceram.

Eterno Capitão –

Eternidade na Terra Natal.

Ilustre Diplomata –

Para sempre no Panteão Nacional.

O Destino escolheu –

O Inimigo temeu.

A História escreveu.

O Imperativo venceu:

“Vidas e Liberdade salvar!”

Hoje –

Jamais esquecidos.

Para sempre –

Na História reconhecidos.

FIM

Isalita Pereira

Jornal Comunidades Lusófonas
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