7. Capítulo
O Valor da Recordação contra o Esquecimento – Cravo e Biografias que recordam a Defesa dos Direitos Humanos
Desvendar – jamais esquecer, que existem muitos Nomes, Não-Militares, que ajudaram a construir o Caminho da Liberdade. Olhava para o Passado e dizia: A História da Humanidade também se escreve com as Biografias das Heroínas e dos Heróis que atuam no Silêncio. Lutas que na presente História da Revolução dos Cravos encontraram o seu Auge no Dia 25 de Abril:
Momento em que a Entrevistada recordava um pequeno
Diálogo entre Ditadura e Liberdade.
e decidia o citar:
“A Ditadura enfrentou a Liberdade:
“Rende-te ou sofres Crueldade!”
A Liberdade sem hesitar respondeu:
“Livre meu Ser nasceu.
Digo não à Rendição.
Escolho a Revolução.”
“A minha Justiça vais sofrer!”
“A tua Injustiça estou a viver!”
“O Medo é o meu Poder!”
“A Defesa de Lealdade vais conhecer.”
Assim no Dia 25 de Abril de 1974 aconteceu.
A Revolução dos Cravos nasceu.
Leais ao seu Fado –
Seguiram Caminho – destinado.
Com Coragem a Ditadura enfrentaram.
Com Dignidade a Liberdade ganharam.”
Com a Voz da Vitória afirmava, que era a Revolução dos Cravos e orgulhosa dos seus Militares.
Um Real Conto que talvez nem o melhor escritor do Mundo com toda a Fantasia e Sabedoria conseguia escrever. Jovens Capitães de Abril arriscaram suas Vidas, para oferecerem um Novo Mundo a Portugal.
Seria uma interessante Entrevista, repleta de Mistério e Realidade a contar como a Fotografia da Espingarda com Cravo percorreu o Mundo e sua História à Humanidade contou …. e continua a contar.
Retrospetiva – Cruzamento da Vida
Cravo Encarnado da Revolução.
Ofereço para Histórica Recordação.
Destino ou Coincidência?
Poesia da História ou Regência?
Cravo – Flor da Divindade –
A maravilhar a Humanidade.
A Resposta somente Deus conhece.
O Enigma a Vida enaltece.
25 de Abril conta seu Fado –
Revolução do Cravo Encarnado.
De Tavira para Lisboa.
Chegou em Boa Hora.
Ao fim do Dia o Recordar –
A História guardar:
1961/62 – Em Beja o Golpe falhou.
1974 – Caldas da Rainha – Mais Coragem consagrou.
Figueira da Foz confiante –
Quartel Revoltante.
Revolução aconteceu.
História dos Capitães se escreveu.
Duas Senhas Lançadas.
Ainda hoje cantadas.
Discurso de Coragem –
Audaciosa Mensagem:
“Acabar com isto!”
Coluna Militar de Santarém partiu.
Sinal Encarnado viu.
O Passado no Presente:
Na Coluna ilustre Descendente.
Neto do Cônsul de Bordéus.
Conscientes –
Para a Ditadura eram Réus.
Tarde demais para Rendição.
Militares – escolharam Revolução.
Ordem de Fogo entoou.
Somente Eco das Palavras ficou.
Fregata não disparou.
Cristo Rei – a Paz guardou.
Lenço Branco a dialogar –
Para a Nação da Guerra salvar.
Militares com Diplomacia –
Coragem –
Como Tocha ao Vento se acendia.
A Ditadura apresentou Rendição.
A Democracia uma nova Constituição.
Liberdade conseguiu conquistar.
Hoje 50 Anos a festejar.
25 de Abril 1974 –
Ao fim do dia o pensar –
Para a Linha do Horizonte o olhar:
Como outraro os Navegadores,
Descobridores e Conquistadores.
“Volta ao Presente, Rapaz!
Deixa o Passado para trás!”
Militar para Militar olhou.
Na Espingarda com Cravo pegou.
Revolução a viver.
Novo Mundo –
Perante desconhecido Amanhacer.
“Capitães de Abril –
À Nação consagraram Vitória.
Para Portugal e o Mundo –
Escreveram História!
Cavaleiros, Heróis e Guardiães –
Espingarda com Cravo,
para sempre Nossos Capitães.
25 de Abril de 1974,
Revolução dos Cravos
Um novo Caminho para Portugal.
Glorioso Amanhecer na Capital.
Assim aconteceu.
A Revolução venceu.
Recordar é viver.
FIM
Isalita Pereira