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Sábado - 19 Julho 2025

Se a Revolução contasse o seu Fado – Homenagem aos Capitães de Abril

Destaques

7. Capítulo

O Valor da Recordação contra o Esquecimento – Cravo e Biografias que recordam a Defesa dos Direitos Humanos

Desvendar – jamais esquecer, que existem muitos Nomes, Não-Militares, que ajudaram a construir o Caminho da Liberdade. Olhava para o Passado e dizia: A História da Humanidade também se escreve com as Biografias das Heroínas e dos Heróis que atuam no Silêncio. Lutas que na presente História da Revolução dos Cravos encontraram o seu Auge no Dia 25 de Abril:

Momento em que a Entrevistada recordava um pequeno

Diálogo entre Ditadura e Liberdade.

e decidia o citar:

“A Ditadura enfrentou a Liberdade:

“Rende-te ou sofres Crueldade!”

A Liberdade sem hesitar respondeu:

“Livre meu Ser nasceu.

Digo não à Rendição.

Escolho a Revolução.”

“A minha Justiça vais sofrer!”

“A tua Injustiça estou a viver!”

“O Medo é o meu Poder!”

“A Defesa de Lealdade vais conhecer.”

Assim no Dia 25 de Abril de 1974 aconteceu.

A Revolução dos Cravos nasceu.

Leais ao seu Fado –

Seguiram Caminho – destinado.

Com Coragem a Ditadura enfrentaram.

Com Dignidade a Liberdade ganharam.”

Com a Voz da Vitória afirmava, que era a Revolução dos Cravos e orgulhosa dos seus Militares.

Um Real Conto que talvez nem o melhor escritor do Mundo com toda a Fantasia e Sabedoria conseguia escrever. Jovens Capitães de Abril arriscaram suas Vidas, para oferecerem um Novo Mundo a Portugal.

Seria uma interessante Entrevista, repleta de Mistério e Realidade a contar como a Fotografia da Espingarda com Cravo percorreu o Mundo e sua História à Humanidade contou …. e continua a contar.

Retrospetiva – Cruzamento da Vida

Cravo Encarnado da Revolução.

Ofereço para Histórica Recordação.

Destino ou Coincidência?

Poesia da História ou Regência?

Cravo – Flor da Divindade –

A maravilhar a Humanidade.

A Resposta somente Deus conhece.

O Enigma a Vida enaltece.

25 de Abril conta seu Fado –

Revolução do Cravo Encarnado.

De Tavira para Lisboa.

Chegou em Boa Hora.

Ao fim do Dia o Recordar –

A História guardar:

1961/62 – Em Beja o Golpe falhou.

1974 – Caldas da Rainha – Mais Coragem consagrou.

Figueira da Foz confiante –

Quartel Revoltante.

Revolução aconteceu.

História dos Capitães se escreveu.

Duas Senhas Lançadas.

Ainda hoje cantadas.

Discurso de Coragem –

Audaciosa Mensagem:

“Acabar com isto!”

Coluna Militar de Santarém partiu.

Sinal Encarnado viu.

O Passado no Presente:

Na Coluna ilustre Descendente.

Neto do Cônsul de Bordéus.

Conscientes –

Para a Ditadura eram Réus.

Tarde demais para Rendição.

Militares – escolharam Revolução.

Ordem de Fogo entoou.

Somente Eco das Palavras ficou.

Fregata não disparou.

Cristo Rei – a Paz guardou.

Lenço Branco a dialogar –

Para a Nação da Guerra salvar.

Militares com Diplomacia –

Coragem –

Como Tocha ao Vento se acendia.

A Ditadura apresentou Rendição.

A Democracia uma nova Constituição.

Liberdade conseguiu conquistar.

Hoje 50 Anos a festejar.

25 de Abril 1974 –

Ao fim do dia o pensar –

Para a Linha do Horizonte o olhar:

Como outraro os Navegadores,

Descobridores e Conquistadores.

“Volta ao Presente, Rapaz!

Deixa o Passado para trás!”

Militar para Militar olhou.

Na Espingarda com Cravo pegou.

Revolução a viver.

Novo Mundo –

Perante desconhecido Amanhacer.

“Capitães de Abril –

À Nação consagraram Vitória.

Para Portugal e o Mundo –

Escreveram História!

Cavaleiros, Heróis e Guardiães –

Espingarda com Cravo,

para sempre Nossos Capitães.

25 de Abril de 1974,

Revolução dos Cravos

Um novo Caminho para Portugal.

Glorioso Amanhecer na Capital.

Assim aconteceu.

A Revolução venceu.

Recordar é viver.

FIM

Isalita Pereira

Jornal Comunidades Lusófonas
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