A terceira fase deste projeto-piloto arrancou no dia 5 deste mês (junho) para mil trabalhadores de 39 empresas.
A experiência começou há quatro dias para 39 empresas distribuídas por 10 distritos do país. Entre os participantes estão empresas do setor social, da indústria e do comércio. Dentro desta amostra, há 12 empresas que já implementaram a semana de quatro dias no final de 2022, início de 2023.
Avaliação
A avaliação é feita através de inquéritos (antes, durante e depois da experiência), que estão desenhados para serem comparáveis com as outras experiências internacionais, mas adaptados à realidade portuguesa. O inquérito inicial deu-se em fevereiro de 2023, o final será em outubro de 2023 e o inquérito pós-piloto terá lugar em fevereiro de 2024.
Quais as vantagens para os trabalhadores a semana de quatro dias?
Redução das horas de trabalho semanais;
Aumento da produtividade e competitividade;
Promoção do bem-estar físico e mental (redução de stresse e casos de burnout);
Aumento da qualidade de vida.
Que benefícios tem a semana de quatro dias para as empresas?
Menos custos de recrutamento e formação dada a menor rotatividade de pessoal;
Menos custos com trabalhadores temporários devido à redução do absentismo;
Menos custos com matérias-primas por haver menos erros e produtos defeituosos;
Poupança de energia.
Como é implementada a experiência-piloto?
O projeto piloto abriu candidaturas a todas as empresas do setor privado, com uma proposta de experiência de seis meses, voluntária e reversível, sem contrapartida financeira. O Estado providencia apenas suporte técnico e administrativo para apoiar a transição.
Numa segunda fase, o projeto será estendido ao setor público. Por fim, serão criadas condições para testar um modelo mais ambicioso, em que um grupo de empresas adota a mudança para a semana de quatro dias e outro serve de controlo.
Quais são as datas?
Junho a novembro de 2023: experiência-piloto;
Dezembro de 2023: mês de reflexão por parte da gestão das empresas.