No passado fim de semana entre os dias 2 e 4 de junho, 50 horas sem parar, decorreu o “Serralves em Festa”. Durante todo o fim-de-semana, a Fundação foi “inundada” de pessoas que assistiram às mais diversificadas atividades artísticas, desde a arte circense, dança contemporânea, exposições dos mais variados artistas plásticos nacionais e estrangeiros, e música para dar um toque mais festivo, 164 mil pessoas acorreram a Serralves e por lá ficaram a ver os espetáculos nos jardins e no interior.
A Fundação de Serralves é uma Instituição que tem uma missão multifacetada e uma programação muito diversificada ao longo de todo o ano, e o “Serralves em Festa”, é o mais ambiciosos, e mais transversal dos grandes eventos da Fundação Serralves que de uma forma concentrada, num fim-de-semana, durante 50 horas “non Stop”. Apresenta-se com um conjunto de atividades multidisciplinar, onde se pode encontrar, música, dança, performance, circo contemporâneo, teatro, fotografia, cinema muitas atividades educativas, nas áreas das artes do ambiente, áreas de comércio criativo, para além das exposições de Serralves, tudo isto de uma forma gratuita.
“Estamos na 17ª edição de “Serralves em Festa”, que é um dos mais representativos festivais de arte contemporânea a nível internacional”. E portanto é uma oportunidade de partilhar com povos muitos distintos e um programa muito diversificado, “num espaço de excelência”, seja do ponto de vista arquitetónico, que é no Museu Serralves, na Casa de Serralves, na Casa do cinema na Oliveira, quer do ponto de vista paisagístico, porque tudo decorre ar livre no parque de Serralves. “Temos atividades quer no interior que no exterior”.
O evento decorreu entre o dia 1 de junho na baixa do Porto no Jardim do Morro em Gaia e no Igreja da Lapa, à noite, tudo de manhã à noite, o “Serralves em Festa”, na Fundação Serralves, decorreu desde as 20 horas de sexta-feira (2 junho), até às 22 horas de domingo (4 junho).
Já em 2004 “há uns anos largos”, o Museu Serralves celebrava o seu quinto aniversário, e entendeu-se que era “oportunidade de partilhar com o público de uma forma muito alargada, aquilo que a Fundação fazia ao longo do ano”. A Fundação de Serralves e o Museu Serralves teve uma programação muito diversificada muito multifacetada, e é uma forma de se abrir, até porque a arte contemporânea é muito vista e apreciada por determinados públicos, “mas existe a noção, há um potencial a novos públicos, e essa foi uma ideia como uma forma de abertura à Fundação, à generalidade de públicos se interessarem por estas dinâmicas, da arte contemporâneas, nas suas expressões artísticas.” Refere Rui Costa.
E assim surgiu o Serralves em Festa onde houve uma participação crescente, por parte do público, da última edição que foi em 2019, e que tiveram cerca de 260 mil pessoas, um número muito expressivo. Nos anos 2020 e 2021-2022, devido à pandemia, não houve celebração, mas este ano as expectativas foram mais do que se esperava e estiveram a assistir mais de 264 mil pessoas no “Serralves em Festa”.
As atividades a desenrolar, com Carla Filipe, e Allora&Caldavilla, depois por parte das artes circenses houve diversas, uma delas, o grupo acrobático do Tânger, mas houve muitas outras atividades dessa natureza. No campo da música também houve um espetáculo de Rui Reininho, e músicos de outras partes do mundo. “Tivemos dança, performance. Para os mais novos houve uma diversidade de espetáculos. Cinema, na primeira vez, a casa do cinema de Manoel de Oliveira, já inaugurada”.
As “nossas expectativas foram ao encontro daquilo que esperávamos, tivemos vários artistas nacionais e estrangeiros, de todo o Mundo”. Termina desta forma Rui Costa, Diretor de Projetos Especiais Serralves.