A A-to-Be, fornecedora portuguesa de tecnologia para o setor da mobilidade, do grupo Brisa, venceu nos Estados Unidos um contrato para a execução de um sistema de portagens virtuais na Parkersburg Memorial Bridge, no estado da Virgínia Ocidental.
O comunicado da sexta-feira passada informou que, a A-to-Be divulga que este é o terceiro contrato que assina com a United Bridge Partners (UBP), “empresa norte-americana que financia, constrói e opera pontes com portagem em vários estados, e o sétimo contrato para sistemas de cobrança de pedágio em pontes nos EUA”, refere o mesmo.
O valor deste contrato não foi revelado e, A-to-Be disse que, no total, os contratos da empresa nos EUA “ascendem até à data a mais de 83 milhões de euros”.
A empresa portuguesa vai substituir o atual sistema de portagens por cabines na Parkersburg Bridge – que liga as duas margens do rio Ohio, aos estados de West Virginia e Ohio. E tem um tráfego médio diário de 11.500 veículos – com um sistema de portagem virtual baseado num pórtico, “sem barreiras e sem necessidade de paragem (‘free-flow’)”.
O novo sistema de pórtico duplo a instalar na ponte, “dotará os dois sentidos de circulação com componentes de identificação, classificação e imagem”, estando o projeto concluído em setembro deste ano.
“O chief executive officer” (CEO) da A-to-Be realçou o facto de este novo contrato “consolidar a posição da empresa num mercado tão competitivo como o americano.
“No total, a A-to-Be conta já com 16 contratos de fornecimento e gestão de sistemas de portagens em 11 estados norte-americanos. Esta é a prova de que é possível criar, desenvolver e implementar tecnologia de ponta em Portugal e competir com maiores do mundo”, sublinha Marta Sousa Uva.
“A-to-Be é um fornecedor de tecnologia para soluções de pedágio e mobilidade em todo o mundo que cria, desenvolve e fornece soluções de pedágio há mais de 40 anos” e que hoje se vê como um “facilitador de experiências integradas de mobilidade”.