Onze restaurantes do concelho destacam a iguaria transmontana durante três dias nas suas ementas. O famoso “Cabrito à mesa”. Em novembro foram as castanhas, em dezembro, o azedo, das casulas e do butelo que fizeram. E em janeiro a companhia ao javali, sendo que há cerca de um mês passou vez aos grelos. Os Fins de Semana Gastronómicos de Macedo de Cavaleiros encerram em grande, de 29 a 31 de março, com 11 restaurantes do concelho a dedicar três dias ao afamado cabrito transmontano.
Caberá, desta vez às cozinhas do Alendouro, do By Alma, da Casa do Lago, do Cinco Croas, do Convento de Balsamão, do Di Roma, do Mazeda, do Monte Velho, d’O Cantinho do Alexandre, d’O Montanhês e do Panorama fazer o que melhor sabem ao cabrito… “E deixarem o veredito às respetivas salas de refeição.”
“O roteiro pelos produtos endógenos e mais autênticos do concelho tem vindo a alimentar dinâmicas de turismo gastronómico já muito interessantes. E, pelo feedback que temos extraído dos empresários que têm participado nas iniciativas, representa factualmente uma mais-valia. A qual faz parte do esforço mais vasto que tem trazido ao concelho um número crescente de viajantes e turistas, inclusive de Espanha”, frisa o presidente do município, Rui Vilarinho.
Foram seis fins de semana que, graças a seis produtos regionais, colocaram os créditos da restauração macedense no centro das atenções durante cinco meses consecutivos.
“Gastronomia é também cultura, sobretudo quando integrada numa lógica de promoção, valorização e preservação do património e tradições locais”, nota o responsável autárquico. Para vincar que, adicionalmente, os Fins de Semana Gastronómicos contribuem para o cumprimento das boas práticas do Geopark Terras de Cavaleiros, no que à certificação UNESCO diz respeito.
Daí ostentarem o selo Geofood. Uma marca que, distingue aqueles que criam produtos alimentares apenas com matéria-prima do território e aproveitam as técnicas tradicionais de confeção dos ingredientes. Isto em prol do reforço da ligação entre os intervenientes locais e a identidade do território e, igualmente, do aumento da consciencialização do público em geral sobre a relação entre as matérias-primas alimentares e o património geológico único local.