“São 122 novas casas em Vila do Conde e um novo contrato de financiamento para a aquisição e reabilitação de mais 18 casas em Baião”. Dois projetos no âmbito do 1º Direito e com financiamento do “Plano de Recuperação e Resiliência que contaram esta semana com a presença da ministra da Habitação, Marina Gonçalves”.
Em Vila do Conde, a autarquia reiterou o objetivo de construir cerca de 650 habitações para famílias carenciadas, “num investimento global de 100 milhões de euros, no dia em que foi lançada a primeira pedra de um novo empreendimento na Rua das Freiras de Santa Clara, que numa primeira fase vai contemplar 76 apartamentos, para depois ser alargado a 122. A construção, financiada com PRR, está ao cargo da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde”. Avança o comunicado do governo.
Em Baião, “assinou-se um novo contrato de financiamento para aquisição e reabilitação de 18 casas no Bloco Habitacional da Urbanização das Leiras e foi apresentado um projeto para cinco novas habitações em Paredes de Baixo.” Anunciou-se ainda a parceria entre o IHRU e a Câmara Municipal de Baião para a construção de habitação coletiva a custos acessíveis do Parque Verde (cerca de 48 habitações).
A Ministra Marina Gonçalves reconheceu que há “uma maior necessidade de dar resposta às famílias na questão da habitação# e que é, por isso, tão importante ter políticas estruturais, com o reforço do parque habitacional público e com programas que devem “ficar no tempo, independente dos apoios do PRR”.
Marina Gonçalves lembrou que “ainda existe um certo estigma em relação à habitação social, mas o nosso trabalho é sermos capazes de o superar. Trata-se apenas de habitação e devemos construí-la como se qualquer um de nós pudesse viver nela, com a mesma dignidade”. Sendo certo que o 1.º Direito «responde a famílias de menores rendimentos», a Ministra reconheceu que é preciso “chegar à classe média”.