Gil Azevedo é o Diretor Executivo da Unicorn Factory Lisboa, um projeto “bandeira da capital” para o desenvolvimento da Inovação e posicionar Lisboa e o resto do país, como um grande centro de inovação a nível Internacional.
A empresa portuguesa apoia os empreendedores nacionais que têm uma ideia, querem desenvolver um projeto e têm um programa base para ajudá-los a conseguir desenvolver esse produto e ter as primeiras fontes de financiamento. Também têm um outro programa que chamam, de programa de “Scaling Up”, que serve para ajudar os empreendedores que já têm produtos e uma equipa, bem como financiamento, e que pretendem escalar internacionalmente.
“Nós ajudamo-los nesta fase, a expansão Internacional.”
Para projetos internacionais também têm uma equipa que apoia estas empresas que queiram estabelecer em Portugal operações, e “e ajudá-los a fazer esse processo na forma mais fácil possível, e por forma a conseguir criar um ecossistema que tenha talento e inovação nacional, mas que também beneficie das perspetivas internacionais e da capacidade e inovação que vem de fora.
O projeto foi lançado em 2022. Fruto da visão do Presidente da Câmara, Carlos Moedas, como posicionar o país e Lisboa neste grande centro de inovação. Fruto do seu“Background” como Comissário Europeu para a Inovação, e aproveitando a sua experiência, e o que viu lá fora, e o que Portugal é bom, e tem talento, fez abrir um leque de oportunidades para quem é mais visionário. A Unicorn Factory Lisboa encontra-se nessa posição e conseguiu atrair empresas internacionais e “apoiar as empresas nacionais a crescer e tornarem-se relevantes a nível Internacional.” Vinca o Diretor Executivo da Unicorn Factory Lisboa.
Unicórnio
“Unicórnio quer dizer, no mundo na gíria da inovação e da tecnologia, uma empresa que tem um valor superior a mil milhões de dólares. É uma ambição, quando nós próprios estabelecemos objetivos, o que estamos a lançar, é dizer às empresas que têm o processo certo, uma Factory, uma fábrica com o processo certo.” e com os passos certos, as empresas têm a capacidade de se tornarem globais e chegarem a valorizações dos mil milhões de dólares, que consiste uma marca ser vista com um estatuto global.
A Unicorn Factory Lisboa tem neste momento uma equipa de 18 pessoas, e apoiam 250 Startups por ano. Nos últimos dois anos apoiaram 500 dentro da área de tecnologia, em todas as áreas, das quais 50 são empresas que já estão nessa fase de expansão Internacional.
Neste momento 50% desse número são internacionais. Tendo um balanço muito bom “entre projetos nacionais e internacionais.”
Ao nível da emigração têm dois segmentos de emigrantes que acabam por passar os seus projetos, aqueles que estão a lançar um projeto em Portugal pela primeira vez, “e esses precisam de apoio porque não têm essa rede de contactos estabelecida, e não conhecem quais são as fontes de financiamento, não têm acesso às empresas. E nós ajudamo-los a integrarem-se no ecossistema local, nas comunidades locais e abrir-lhes portas de contactos, quer em investimentos, quer em parcerias, quer em mentoria.”
Depois há os emigrantes que vêm para projetos já estabelecidos, tecnológicos, grandes empresas. Nos últimos dois anos “tivemos 70 empresas internacionais instalarem operações em Lisboa”. “Nós apoiamos a empresa, integrar-se como um todo.”
Em relação ao número de empresas de emigrantes, “estamos a referir mais que 50% dos nossos projetos já são internacionais” neste momento contam com 70 empresas internacionais que instalaram operações, e um misto, entre talento nacional e talento internacional, que no seu todo já representam 14 mil postos de trabalho.
“A nível de investimento nos últimos dois anos, as Startups que apoiamos, rondaram um investimento no valor de 340 milhões de euros.” Números expressivos que colocam esta empresa num patamar bem elevado.